Num balanço final a este Inter-regiões, temos em 1º lugar que destacar a merecida vitória da Selecção da A.P. Porto, que vencendo na final a A.P. Minho por 2-0, conseguiu desse forma resgatar à selecção minhota o titulo que esta havia conquistado na edição transacta, numa final ganha, em desempate por grandes-penalidades, precisamente contra a nossa Selecção Lisboeta.
Quanto aos nossos jovens, temos que reconhecer que no jogo das meias-finais com a A.P. Porto, depois de uma 1ª parte em que não foram em nada inferiores ao seu adversário, acabaram no 2º tempo, por não conseguir contrariar um jogo muito adulto de um adversário, que quando em vantagem no marcador é quase inultrapassável, fazendo um gestão de jogo notável.
Para além desse jogo, que retirou a Lisboa a hipótese de voltar a discutir o título, os nossos jovens apresentaram sempre um hóquei bastante vistoso e positivo (em nossa opinião foram a equipa mais espectacular da prova), faltando apenas uma maior dose de “cinismo” e por vezes eficácia para se ter conseguido alcançar o principal objectivo, que passava obviamente pela reconquista do troféu.
Não podemos deixar de salientar todas as condições e apoio prestados pelos incansáveis dirigentes, técnicos e demais responsáveis por este grupo, que proporcionaram o melhor enquadramento possível a este grupo de jovens, que apesar de não ter alcançado o 1º lugar, lutou bravamente por esse objectivo, tendo dignificado ao máximo o nome da A.P. Lisboa, tanto desportiva como socialmente.
Uma palavra também para o enorme apoio dado pelos familiares e amigos destes jovens atletas, que desde a 1ª hora (em Outubro passado) estiveram sempre presentes em todos os momentos. Também aí Lisboa deu cartas e foi sem dúvida alguma a claque mais animada e ruidosa.
Para finalizar uma palavra de realce, para a eleição do capitão André Gaspar para o Cinco Ideal da competição, distinção essa que permeia e simboliza todo o trabalho efectuado por este excelente grupo.
Parabéns a todos e muitas felicidades para o futuro, que auguramos de brilhante, a todos estes jovens.
Força Lisboa
Com a publicação deste post, damos por encerrado este espaço, onde pretendemos divulgar e apoiar este fantástico grupo que tanto orgulho nos deu.
Tentámos de alguma forma fazer algo de diferente e desejamos que cada vez mais, espaços como este, possam surgir a bem da divulgação e desenvolvimento do Hóquei em Patins.
Obrigado a todos aqueles que nos visitaram ao longo destes 3 meses.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
quarta-feira, 31 de março de 2010
APURAMENTO 3º E 4º LUGAR
A.P.Lisboa - 8 A.P.Leiria – 1
Apuramento dos 3º e 4º Lugares
Para este último dia os jovens Lisboetas, tinham a missão de garantir um lugar no pódio, numa missão que não se afigurava fácil, dado a valia desta surpreendente selecção de Leiria e principalmente o estado de espírito dos nossos rapazes que poderia ter sido afectado pela derrota da véspera.
No entanto, este foi em nossa opinião um dos jogos mais bem conseguidos dos nossos rapazes, que tiveram a virtude de tornar fácil um jogo teoricamente complicado, vencendo de forma esclarecedora e se dúvidas existissem, demonstrando a enorme valia deste conjunto Lisboeta:
1ª Parte
Lisboa voltou a iniciar esta partida com o mesmo 5 utilizado na 2ª fase de prova e tal como nos jogos anteriores, rapidamente assumiu o controle da partida, com uma boa dinâmica ofensiva e desta feita um excelente pressing defensivo que não permitia grandes veleidades aos jovens Leirienses.
Apesar desse evidente domínio e das diversas situações de golo criadas, os jovens “Alfacinhas” só a cerca de 6 minutos do final deste período é que conseguiram chagar ao golo, através de André Gaspar, que dentro da área consegue finalmente desfeitear o excelente guardião de Leiria, Eduardo Leitão, que curiosamente festejava nesse dia a passagem de mais um aniversário.
Apesar do golo, os nossos rapazes não tiraram o pé do acelerador e passados pouco mais de 2 minutos, haveriam de chegar de novo ao golo, também pelo seu capitão Gaspar, que na conclusão de um contra-ataque de 2X1, remata na entrada da área e beneficia de algum azar do guardião contrário, que se “enrola” com a bola, com esta a acabar anichada no fundo da baliza.
Neste 1º tempo, destaque ainda para a entrada de Tocha na equipa, que com uma grande atitude e dinâmica viria ainda a potenciar mais a superioridade da sua equipa.
2ª Parte
Para o 2º tempo (como foi habitual) Lisboa reentrou com os mesmos 5 que haviam terminado a 1ª parte e se dúvidas houvessem relativamente ao desfecho da partida, elas rapidamente ficaram dissipadas, pois 1º por Tocha (num golo de excelente execução) e depois por Lopes, o resultado passou para uma diferença quase inultrapassável de 4 golos, isto quando ainda faltavam jogar perto de 12 minutos.
O jogo mantinha-se animado mas notava-se que o vencedor estava encontrado, ideia que saiu reforçada com a obtenção do 5º golo Lisboeta, de novo por Diogo Tocha, desta feita a responder da melhor forma a uma assistência de Bernardo Maria.
Luís Moreira resolve colocar em pista os jogadores que ainda tinha de reserva, com destaque para o regresso de Valério (ausente da baliza Lisboeta) nas 2 partidas anteriores, rendendo dessa forma o excelente Diogo Fernandes que foi quanto a nós um dos grandes esteios da equipa.
Todas as alterações produzidas pelos técnicos, acabaram por fazer decair um pouco o ritmo de jogo, mas com Lisboa sempre no comando das operações, não se estranhando por a obtenção do 6º golo, desta feita com Bernardo a finalizar da melhor forma uma boa assistência de Tocha.
O jogo ia caminhando rapidamente para o final mas ainda houve tempo para mais 3 golos e uma excelente ocosião (livre directo) desperdiçada por Miguel Correia, que ao tentar fazer uma picadinha, eleva a bola demasiado cometendo falta e não chegando a conseguir efectuar o remate.
Quantos aos golos, 1 correspondeu ao merecido tento de honra da equipa Leiriense, que viu assim premiada a sua excelente participação na prova, sendo os outros 2 obtidos pela equipa Lisboeta, o sétimo por André Gaspar na conclusão de boa iniciativa individual e o 8º por Miguel Correia na conclusão de um contra-ataque iniciado no stick de Nani.
Foi então com esta robusta vitória por 8-1 que a Selecção da A.P. Lisboa deu por terminada a sua participação neste 34º Torneio Inter-Regiões, obtendo dessa forma um honroso 3º Lugar.
Apuramento dos 3º e 4º Lugares
Para este último dia os jovens Lisboetas, tinham a missão de garantir um lugar no pódio, numa missão que não se afigurava fácil, dado a valia desta surpreendente selecção de Leiria e principalmente o estado de espírito dos nossos rapazes que poderia ter sido afectado pela derrota da véspera.
No entanto, este foi em nossa opinião um dos jogos mais bem conseguidos dos nossos rapazes, que tiveram a virtude de tornar fácil um jogo teoricamente complicado, vencendo de forma esclarecedora e se dúvidas existissem, demonstrando a enorme valia deste conjunto Lisboeta:
1ª Parte
Lisboa voltou a iniciar esta partida com o mesmo 5 utilizado na 2ª fase de prova e tal como nos jogos anteriores, rapidamente assumiu o controle da partida, com uma boa dinâmica ofensiva e desta feita um excelente pressing defensivo que não permitia grandes veleidades aos jovens Leirienses.
Apesar desse evidente domínio e das diversas situações de golo criadas, os jovens “Alfacinhas” só a cerca de 6 minutos do final deste período é que conseguiram chagar ao golo, através de André Gaspar, que dentro da área consegue finalmente desfeitear o excelente guardião de Leiria, Eduardo Leitão, que curiosamente festejava nesse dia a passagem de mais um aniversário.
Apesar do golo, os nossos rapazes não tiraram o pé do acelerador e passados pouco mais de 2 minutos, haveriam de chegar de novo ao golo, também pelo seu capitão Gaspar, que na conclusão de um contra-ataque de 2X1, remata na entrada da área e beneficia de algum azar do guardião contrário, que se “enrola” com a bola, com esta a acabar anichada no fundo da baliza.
Neste 1º tempo, destaque ainda para a entrada de Tocha na equipa, que com uma grande atitude e dinâmica viria ainda a potenciar mais a superioridade da sua equipa.
2ª Parte
Para o 2º tempo (como foi habitual) Lisboa reentrou com os mesmos 5 que haviam terminado a 1ª parte e se dúvidas houvessem relativamente ao desfecho da partida, elas rapidamente ficaram dissipadas, pois 1º por Tocha (num golo de excelente execução) e depois por Lopes, o resultado passou para uma diferença quase inultrapassável de 4 golos, isto quando ainda faltavam jogar perto de 12 minutos.
O jogo mantinha-se animado mas notava-se que o vencedor estava encontrado, ideia que saiu reforçada com a obtenção do 5º golo Lisboeta, de novo por Diogo Tocha, desta feita a responder da melhor forma a uma assistência de Bernardo Maria.
Luís Moreira resolve colocar em pista os jogadores que ainda tinha de reserva, com destaque para o regresso de Valério (ausente da baliza Lisboeta) nas 2 partidas anteriores, rendendo dessa forma o excelente Diogo Fernandes que foi quanto a nós um dos grandes esteios da equipa.
Todas as alterações produzidas pelos técnicos, acabaram por fazer decair um pouco o ritmo de jogo, mas com Lisboa sempre no comando das operações, não se estranhando por a obtenção do 6º golo, desta feita com Bernardo a finalizar da melhor forma uma boa assistência de Tocha.
O jogo ia caminhando rapidamente para o final mas ainda houve tempo para mais 3 golos e uma excelente ocosião (livre directo) desperdiçada por Miguel Correia, que ao tentar fazer uma picadinha, eleva a bola demasiado cometendo falta e não chegando a conseguir efectuar o remate.
Quantos aos golos, 1 correspondeu ao merecido tento de honra da equipa Leiriense, que viu assim premiada a sua excelente participação na prova, sendo os outros 2 obtidos pela equipa Lisboeta, o sétimo por André Gaspar na conclusão de boa iniciativa individual e o 8º por Miguel Correia na conclusão de um contra-ataque iniciado no stick de Nani.
Foi então com esta robusta vitória por 8-1 que a Selecção da A.P. Lisboa deu por terminada a sua participação neste 34º Torneio Inter-Regiões, obtendo dessa forma um honroso 3º Lugar.
terça-feira, 30 de março de 2010
MEIA FINAL
A.P.Lisboa - 1 A.P.Porto – 4
Meia-Final
Eis-nos chegados ao dia do tão apetecido clássico entre Lisboa e Porto, jogo das meias-finais da prova, do qual iria sair por certo um forte candidato á vitória final desta 34ª edição do Inter-regiões.
Mas vamos então ao relato das incidências deste jogo:
1ª Parte
O técnico Luís Moreira, voltou a apostar no 5 inicial que tão boa conta havia dado no jogo anterior, alinhando com:
• Nº10 - Diogo Fernandes
• Nº2 – André Lopes
• Nº6 – Diogo Pereira
• Nº7 – Bernardo Maria
• Nº5 – André Gaspar (Cap.)
E tal como era esperado, os primeiros instantes da partida foram de estudo, com ambas as equipas a mostrarem um enorme respeito mútuo.
Apesar disso notava-se que os jovens Lisboetas mostravam uma propensão mais ofensiva e fruto disso acabaram por conseguir um maior domínio do jogo, através de um maior controle da posse de bola, ao contrário os jovens comandados por João Lapo, jogavam mais na expectativa e tentavam aproveitar-se de algum eventual erro adversário para tentarem jogar em contra-ataque (o que raramente aconteceu neste 1º período, dada a consistência que Lisboa apresentava no seu ataque).
Foi então nesta toada, que surgiu o 1º grande momento de frisson da partida, com Bernardo Maria a atirar uma autentica pedrada ao poste da baliza do Porto na 1ª grande oportunidade de golo da partida, passados que estavam 5 minutos de jogo.
Este lance, anima ainda mais o cinco Lisboeta que “cresce” conseguindo nesta fase o seu melhor período de jogo e acreditando poder chegar á vantagem, intensificando dessa forma a sua pressão ofensiva, mas esbarrando sempre numa excelente organização defensiva adversária, que raramente permitia grandes aflições junto da sua baliza.
A cerca de 3 minutos do final deste 1º tempo surge o primeiro desconto de tempo, com Tikinho a proceder á primeira alteração na partida, colocando Miguel Correia no lugar de André Gaspar.
Passados cerca de 1 minuto, surge um lance que acabaria por ser determinante no jogo, com o árbitro da partida a apontar para a marca de grande penalidade, considerando que Bernardo Maria derrubou um adversário dentro da área, num lance que nos pareceu acidental e não merecedor de tal punição.
Na conversão desta penalidade, o excelente Xavi capitão do Porto, não perdoou fazendo o 1-0, resultado com que se atingiria o intervalo.
2ª Parte
Para o início deste 2º tempo Lisboa reentra com os mesmos 5 que haviam terminado a 1ª parte e demonstra vir imbuída de uma forte vontade de inverter o rumo dos acontecimentos no entanto com cerca de 2m:40s de jogo é de novo a selecção do Porto a marcar, desta feita em contra ataque depois de uma perca de bola Lisboeta em zona proibida.
Luís Moreira mexe de imediato na sua equipa, reentrando André Gaspar para o lugar de Miguel Correia, com Lisboa a intensificar a sua pressão defensiva numa clara tentativa de recuperar rapidamente a bola, correndo assim atrás do prejuízo.
Esta postura acabaria por dar os seus frutos, pois André Lopes numa excelente iniciativa individual, passa por 2 adversários e na cara do guarda-redes não perdoa reduzindo para 2-1 e fazendo renascer as eesperanças “alfacinhas”.
Entretanto Rodrigo Campelo entra para o lugar de Bernardo e poucos instantes depois, numa jogada de contra-ataque com Gaspar, está muito próximo de empatar a partida, com a bola a passar rente ao poste portista.
Mas como diz o ditado “…..quem não mata, acaba por morrer” e infelizmente seria isso que viria a acontecer com Lisboa, pois no contra golpe a essa ocasião do Rodrigo, seriam os jovens do Porto a marcar e a reestabelecer a vantagem de 2 golos para a sua equipa.
Novo time-out é solicitado, agora que faltavam cerca de 7 minutos para jogar, com o técnico lisboeta a pedir aos seus jovens para aumentarem ainda mais a sua pressão defensiva (marcando praticamente hxh em toda a pista), táctica essa que se viria a revelar infrutífera, pois para além da excelente técnica individual dos jogadores nortenhos os nossos rapazes já não demonstravam frescura (física e anímica) para conseguirem ser efectivos nessa pressão, permitindo dessa forma que o seu adversário, nesta recta final da partida, passasse a gerir o jogo a seu belo prazer, criando algumas oportunidades de golo, sendo uma delas convertidas pelo nº6 João Almeida, que fecharia o marcador cifrando-o num pesado 4-1 final.
Lisboa ainda teve a oportunidade de reduzir esta desvantagem, ao ver ser assinalada a 10ª falta ao conjunto portista e marcada a respectiva falta (livre-directo), mas Nani saído directamente do banco de suplentes, não conseguio desfeitear o guarda-redes contrário.
Em jeito de resumo, nada a dizer da vitória da AP Porto (beneficiando de alguma felicidade em momentos chave da partida, mas sendo francamente superior no 2ºtempo) embora por números exagerados que em nosso entender não reflectem a diferença existente entre estas duas equipas.
Aos nossos jovens, apenas temos que dar os parabéns pela forma digna e empenhada com que se bateram pela defesa da camisola Lisboeta, nunca virando a cara á luta, mesmo quando o resultado já era quase impossível de inverter.
Para o último dia Lisboa irá jogar a partida que determinará os 3º e 4º classificados, defrontando a surpreendente selecção da AP Leiria, que foi também hoje derrotada tangencialmente (1-0) pela AP Minho.
FORÇA LISBOA.
Meia-Final
Eis-nos chegados ao dia do tão apetecido clássico entre Lisboa e Porto, jogo das meias-finais da prova, do qual iria sair por certo um forte candidato á vitória final desta 34ª edição do Inter-regiões.
Mas vamos então ao relato das incidências deste jogo:
1ª Parte
O técnico Luís Moreira, voltou a apostar no 5 inicial que tão boa conta havia dado no jogo anterior, alinhando com:
• Nº10 - Diogo Fernandes
• Nº2 – André Lopes
• Nº6 – Diogo Pereira
• Nº7 – Bernardo Maria
• Nº5 – André Gaspar (Cap.)
E tal como era esperado, os primeiros instantes da partida foram de estudo, com ambas as equipas a mostrarem um enorme respeito mútuo.
Apesar disso notava-se que os jovens Lisboetas mostravam uma propensão mais ofensiva e fruto disso acabaram por conseguir um maior domínio do jogo, através de um maior controle da posse de bola, ao contrário os jovens comandados por João Lapo, jogavam mais na expectativa e tentavam aproveitar-se de algum eventual erro adversário para tentarem jogar em contra-ataque (o que raramente aconteceu neste 1º período, dada a consistência que Lisboa apresentava no seu ataque).
Foi então nesta toada, que surgiu o 1º grande momento de frisson da partida, com Bernardo Maria a atirar uma autentica pedrada ao poste da baliza do Porto na 1ª grande oportunidade de golo da partida, passados que estavam 5 minutos de jogo.
Este lance, anima ainda mais o cinco Lisboeta que “cresce” conseguindo nesta fase o seu melhor período de jogo e acreditando poder chegar á vantagem, intensificando dessa forma a sua pressão ofensiva, mas esbarrando sempre numa excelente organização defensiva adversária, que raramente permitia grandes aflições junto da sua baliza.
A cerca de 3 minutos do final deste 1º tempo surge o primeiro desconto de tempo, com Tikinho a proceder á primeira alteração na partida, colocando Miguel Correia no lugar de André Gaspar.
Passados cerca de 1 minuto, surge um lance que acabaria por ser determinante no jogo, com o árbitro da partida a apontar para a marca de grande penalidade, considerando que Bernardo Maria derrubou um adversário dentro da área, num lance que nos pareceu acidental e não merecedor de tal punição.
Na conversão desta penalidade, o excelente Xavi capitão do Porto, não perdoou fazendo o 1-0, resultado com que se atingiria o intervalo.
2ª Parte
Para o início deste 2º tempo Lisboa reentra com os mesmos 5 que haviam terminado a 1ª parte e demonstra vir imbuída de uma forte vontade de inverter o rumo dos acontecimentos no entanto com cerca de 2m:40s de jogo é de novo a selecção do Porto a marcar, desta feita em contra ataque depois de uma perca de bola Lisboeta em zona proibida.
Luís Moreira mexe de imediato na sua equipa, reentrando André Gaspar para o lugar de Miguel Correia, com Lisboa a intensificar a sua pressão defensiva numa clara tentativa de recuperar rapidamente a bola, correndo assim atrás do prejuízo.
Esta postura acabaria por dar os seus frutos, pois André Lopes numa excelente iniciativa individual, passa por 2 adversários e na cara do guarda-redes não perdoa reduzindo para 2-1 e fazendo renascer as eesperanças “alfacinhas”.
Entretanto Rodrigo Campelo entra para o lugar de Bernardo e poucos instantes depois, numa jogada de contra-ataque com Gaspar, está muito próximo de empatar a partida, com a bola a passar rente ao poste portista.
Mas como diz o ditado “…..quem não mata, acaba por morrer” e infelizmente seria isso que viria a acontecer com Lisboa, pois no contra golpe a essa ocasião do Rodrigo, seriam os jovens do Porto a marcar e a reestabelecer a vantagem de 2 golos para a sua equipa.
Novo time-out é solicitado, agora que faltavam cerca de 7 minutos para jogar, com o técnico lisboeta a pedir aos seus jovens para aumentarem ainda mais a sua pressão defensiva (marcando praticamente hxh em toda a pista), táctica essa que se viria a revelar infrutífera, pois para além da excelente técnica individual dos jogadores nortenhos os nossos rapazes já não demonstravam frescura (física e anímica) para conseguirem ser efectivos nessa pressão, permitindo dessa forma que o seu adversário, nesta recta final da partida, passasse a gerir o jogo a seu belo prazer, criando algumas oportunidades de golo, sendo uma delas convertidas pelo nº6 João Almeida, que fecharia o marcador cifrando-o num pesado 4-1 final.
Lisboa ainda teve a oportunidade de reduzir esta desvantagem, ao ver ser assinalada a 10ª falta ao conjunto portista e marcada a respectiva falta (livre-directo), mas Nani saído directamente do banco de suplentes, não conseguio desfeitear o guarda-redes contrário.
Em jeito de resumo, nada a dizer da vitória da AP Porto (beneficiando de alguma felicidade em momentos chave da partida, mas sendo francamente superior no 2ºtempo) embora por números exagerados que em nosso entender não reflectem a diferença existente entre estas duas equipas.
Aos nossos jovens, apenas temos que dar os parabéns pela forma digna e empenhada com que se bateram pela defesa da camisola Lisboeta, nunca virando a cara á luta, mesmo quando o resultado já era quase impossível de inverter.
Para o último dia Lisboa irá jogar a partida que determinará os 3º e 4º classificados, defrontando a surpreendente selecção da AP Leiria, que foi também hoje derrotada tangencialmente (1-0) pela AP Minho.
FORÇA LISBOA.
QUARTOS FINAL
A.P.Lisboa – 6 A.P.Ribatejo – 2
(Quartos de Final)
Para este jogo dos quartos de final os nossos rapazes tinham pela frente a forte selecção da A.P. Ribatejo, que ao derrotar de manhã a sua congénere de Coimbra por esclarecedores 7-1, conquistou o direito de passar a esta fase da prova, classificando-se no 2º lugar do seu grupo atrás da selecção minhota.
Lisboa, como já havíamos adiantado, conquistou o acesso a estes quartos de final logo no 1º dia de competição, ganhando os 2 jogos do seu grupo e garantindo desde logo o 1º lugar á frente da A.P. Madeira que entretanto derrotou por 6-2 os jovens da A.P. Alentejo, relegando-os para o último lugar do grupo com o consequente afastamento dos quartos de final.
Vamos então ao relato das incidências desta partida:
1ª Parte
Para este jogo, Luís Moreira operou pela 1ª vez uma alteração no cinco inicial com Lisboa se apresentou, colocando André Lopes no lugar de Diogo Tocha (que se ressentiu fisicamente no treino realizado de manhã, devido a estar engripado).
Os primeiros instantes da partida foram de algum estudo mútuo, mas com Lisboa a mostrar desde logo que estava disposta a assumir rapidamente o controle do jogo, através de uma grande segurança na posse de bola e muita concentração na fase defensiva.
Fruto dessa atitude e agressividade, os jovens Lisboetas rapidamente começaram a encostar os ribatejanos ao seu último reduto e fruto de boas combinações ofensivas, as oportunidades de golo começaram a surgir.
Primeiro foi André Lopes a conseguir um roubo de bola na meia-pista, isolando-se e enviando a bola ao poste, quando estavam decorridos cerca de 2 minutos de jogo.
Passados 2 minutos Lisboa chega finalmente ao golo por André Lopes, que no coração da área desvia para golo, servido por Bernardo Maria que teve excelente arrancada pelo corredor direito do ataque lisboeta.
Pouco mais de 2 minutos depois, é de novo Bernardo a servir Lopes na área, com este a acertar pela 2ª vez nos postes da baliza ribatejana.
A 6 minutos do final surge o 1º time-out e quem sabe se fruto disso, foi nestes minutos que ainda faltavam jogar, que o jogo conheceu a sua fase mais empolgante.
A 4:48s do final Lisboa amplia a sua vantagem para 2-0 com de novo a dupla Lopes/Bernardo a funcionar, desta feita com Bernardo a concluir uma bela jogada de contra ataque de 2x1.
Ainda a animada claque Lisboeta festejava este golo e já o árbitro da partida penalizava Lisboa com uma grande penalidade, motivada por uma defeituosa recepção de bola na área que a leva a subir acima da altura regulamentar.
Na conversão desta G.P. o jovem ribatejano David Costa marca reduzindo para 2-1.
Os “Alfacinhas” não acusaram o golo e é de novo Bernardo Maria (em noite de grande inspiração) a elevar para 3-1, com um golo de excelente execução, na sequência de mais uma transição ofensiva muito rápida.
O jogo estava um pouco mais dividido com os ribatejanos a tentarem correr atrás do prejuízo, atitude essa que acabaria por ser premiada, pois conseguiriam mesmo reduzir de novo para a diferença mínima também por David Costa, que depois de um primeiro remate da zona de meio-ringue, consegue ganhar a 2ª bola e beneficiando de uma falha de marcação lisboeta, tem tempo para dominar e colocar a bola dentro da baliza fazendo o 3-2.
Os jovens lisboetas reagiram de pronto e cerca de 20 segundo depois voltavam a marcar, desta feita pelo seu capitão André Gaspar que no coração da área concluiu da melhor forma uma excelente assistência de Diogo Pereira, fazendo o 4-2.
A 42s do final tempo ainda para mais um time-out, com Tikinho a proceder á 1ª alteração na sua equipa, colocando Tocha no lugar de Lopes.
2ª Parte
Para o 2º tempo, Lisboa reentrou com os mesmos 5 que haviam terminado a 1ª parte e demonstrou desde logo que vinha com intenções de continuar a mandar na partida, com posses de bola cada vez mais demoradas onde a segurança era a palavra de ordem.
Face á segurança de jogo apresentada pelos “alfacinhas” o jogo tornou-se menos vibrante e com menos situações de golo iminentes, não obstante a isso continuavam a pertencer a Lisboa as melhores e únicas ocasiões de golo.
Quando estavam decorridos cerca de 6 minutos deste último período, Bernardo surge isolado frente ao excelente guarda-redes ribatejano, mas desta feita não o consegue desfeitear.
Só quando faltavam cerca de 4:50s é que o marcador volta a funcionar, de novo por Bernardo que encosta para dentro da baliza uma bola vinda do poste, proveniente de um 1º remate efectuado por A. Gaspar após boa iniciativa individual.
A 4 minutos do final surge o 1º time-out deste 2º tempo, operando-se a entrada de Miguel Correia para o lugar de Gaspar.
Passados 2 minutos é a vez de Rodrigo Campelo e Nani, entrarem para os lugares de Bernardo e Diogo.
Nestes 2 minutos finais ainda houve tempo para Lisboa fixar o resultado final em 6-2 através de Rodrigo que num rápido movimento vindo por detrás da baliza, entra na área e beneficiando de um ressalto de bola num adversário, fecha a contagem.
Foi sem dúvida uma excelente exibição dos jovens Lisboetas que de forma personalizada mostraram que tem uma palavra a dizer nesta prova.
Temos então para hoje, pelas 20h, um apetecido Lisboa – Porto nas meias finais, num jogo que promete grandes emoções e no qual acreditamos que os nossos “meninos” irão uma vez mais mostrar todo o seu enorme potencial e elevar bem alto o nome da ASSOCIAÇÃO de PATINAGEM de LISBOA.
Registo ainda para o jogo da outra meia-final que se irá disputar pelas 19h., no qual o campeão em título Minho irá medir forças contra a sua congénere de Leiria.
(Quartos de Final)
Para este jogo dos quartos de final os nossos rapazes tinham pela frente a forte selecção da A.P. Ribatejo, que ao derrotar de manhã a sua congénere de Coimbra por esclarecedores 7-1, conquistou o direito de passar a esta fase da prova, classificando-se no 2º lugar do seu grupo atrás da selecção minhota.
Lisboa, como já havíamos adiantado, conquistou o acesso a estes quartos de final logo no 1º dia de competição, ganhando os 2 jogos do seu grupo e garantindo desde logo o 1º lugar á frente da A.P. Madeira que entretanto derrotou por 6-2 os jovens da A.P. Alentejo, relegando-os para o último lugar do grupo com o consequente afastamento dos quartos de final.
Vamos então ao relato das incidências desta partida:
1ª Parte
Para este jogo, Luís Moreira operou pela 1ª vez uma alteração no cinco inicial com Lisboa se apresentou, colocando André Lopes no lugar de Diogo Tocha (que se ressentiu fisicamente no treino realizado de manhã, devido a estar engripado).
Os primeiros instantes da partida foram de algum estudo mútuo, mas com Lisboa a mostrar desde logo que estava disposta a assumir rapidamente o controle do jogo, através de uma grande segurança na posse de bola e muita concentração na fase defensiva.
Fruto dessa atitude e agressividade, os jovens Lisboetas rapidamente começaram a encostar os ribatejanos ao seu último reduto e fruto de boas combinações ofensivas, as oportunidades de golo começaram a surgir.
Primeiro foi André Lopes a conseguir um roubo de bola na meia-pista, isolando-se e enviando a bola ao poste, quando estavam decorridos cerca de 2 minutos de jogo.
Passados 2 minutos Lisboa chega finalmente ao golo por André Lopes, que no coração da área desvia para golo, servido por Bernardo Maria que teve excelente arrancada pelo corredor direito do ataque lisboeta.
Pouco mais de 2 minutos depois, é de novo Bernardo a servir Lopes na área, com este a acertar pela 2ª vez nos postes da baliza ribatejana.
A 6 minutos do final surge o 1º time-out e quem sabe se fruto disso, foi nestes minutos que ainda faltavam jogar, que o jogo conheceu a sua fase mais empolgante.
A 4:48s do final Lisboa amplia a sua vantagem para 2-0 com de novo a dupla Lopes/Bernardo a funcionar, desta feita com Bernardo a concluir uma bela jogada de contra ataque de 2x1.
Ainda a animada claque Lisboeta festejava este golo e já o árbitro da partida penalizava Lisboa com uma grande penalidade, motivada por uma defeituosa recepção de bola na área que a leva a subir acima da altura regulamentar.
Na conversão desta G.P. o jovem ribatejano David Costa marca reduzindo para 2-1.
Os “Alfacinhas” não acusaram o golo e é de novo Bernardo Maria (em noite de grande inspiração) a elevar para 3-1, com um golo de excelente execução, na sequência de mais uma transição ofensiva muito rápida.
O jogo estava um pouco mais dividido com os ribatejanos a tentarem correr atrás do prejuízo, atitude essa que acabaria por ser premiada, pois conseguiriam mesmo reduzir de novo para a diferença mínima também por David Costa, que depois de um primeiro remate da zona de meio-ringue, consegue ganhar a 2ª bola e beneficiando de uma falha de marcação lisboeta, tem tempo para dominar e colocar a bola dentro da baliza fazendo o 3-2.
Os jovens lisboetas reagiram de pronto e cerca de 20 segundo depois voltavam a marcar, desta feita pelo seu capitão André Gaspar que no coração da área concluiu da melhor forma uma excelente assistência de Diogo Pereira, fazendo o 4-2.
A 42s do final tempo ainda para mais um time-out, com Tikinho a proceder á 1ª alteração na sua equipa, colocando Tocha no lugar de Lopes.
2ª Parte
Para o 2º tempo, Lisboa reentrou com os mesmos 5 que haviam terminado a 1ª parte e demonstrou desde logo que vinha com intenções de continuar a mandar na partida, com posses de bola cada vez mais demoradas onde a segurança era a palavra de ordem.
Face á segurança de jogo apresentada pelos “alfacinhas” o jogo tornou-se menos vibrante e com menos situações de golo iminentes, não obstante a isso continuavam a pertencer a Lisboa as melhores e únicas ocasiões de golo.
Quando estavam decorridos cerca de 6 minutos deste último período, Bernardo surge isolado frente ao excelente guarda-redes ribatejano, mas desta feita não o consegue desfeitear.
Só quando faltavam cerca de 4:50s é que o marcador volta a funcionar, de novo por Bernardo que encosta para dentro da baliza uma bola vinda do poste, proveniente de um 1º remate efectuado por A. Gaspar após boa iniciativa individual.
A 4 minutos do final surge o 1º time-out deste 2º tempo, operando-se a entrada de Miguel Correia para o lugar de Gaspar.
Passados 2 minutos é a vez de Rodrigo Campelo e Nani, entrarem para os lugares de Bernardo e Diogo.
Nestes 2 minutos finais ainda houve tempo para Lisboa fixar o resultado final em 6-2 através de Rodrigo que num rápido movimento vindo por detrás da baliza, entra na área e beneficiando de um ressalto de bola num adversário, fecha a contagem.
Foi sem dúvida uma excelente exibição dos jovens Lisboetas que de forma personalizada mostraram que tem uma palavra a dizer nesta prova.
Temos então para hoje, pelas 20h, um apetecido Lisboa – Porto nas meias finais, num jogo que promete grandes emoções e no qual acreditamos que os nossos “meninos” irão uma vez mais mostrar todo o seu enorme potencial e elevar bem alto o nome da ASSOCIAÇÃO de PATINAGEM de LISBOA.
Registo ainda para o jogo da outra meia-final que se irá disputar pelas 19h., no qual o campeão em título Minho irá medir forças contra a sua congénere de Leiria.
sexta-feira, 26 de março de 2010
2ª VITÓRIA
A.P.Lisboa - 5 A.P.Madeira - 0
Para este 2º jogo os jovens "alvi-negros", que apenas tiveram pouco mais de 3 horas para recuperarem do esforço despendido na 1ª partida, defrontavam a Selecção da AP Madeira, a nossa pérola do Atlântico que sofre ainda as consequências da terrível tragédia que recentemente se assolou esse belo território.
Foi mais um jogo em que a superioridade Lisboeta nunca esteve em causa, tendo-se no entanto notado alguma menor frescura física, perfeitamente natural.
1ª Parte
Lisboa iniciou esta partida com o mesmo 5 inicial que havia utilizado no 1º jogo.
Foram uma vez mais os comandados de Luís Moreira a assumirem as despesas do jogo, com uma pressão intensa sobre o seu adversário, que bem organizado defensivamente ia conseguindo evitar que a sua baliza fosse violada.
O jogo ia decorrendo nessa toada, quando Diogo Pereira a cerca de 11 minutos do final, inaugurou o marcador com uma excelente finalização dentro da área após boa assistência de Tocha.
Passados cerca de 30 segundos é a vez de André Gaspar ter uma excelente iniciativa individual, concluída com um remate ao poste.
Um minuto depois, Lisboa volta a ampliar a sua vantagem, desta feita por Bernardo Maria que após ganhar um ressalto dentro da área remata sem hipóteses para o guardião insular.
A cerca de 5:30 do final, opera-se a 1ª substituição com Miguel correia a render A. Gaspar e passados 2 minutos é a vez de Rodrigo entrar para o lugar de Bernardo.
É já na fase derradeira deste período, que Lisboa volta a marcar por Miguel Correia que num rápido movimento efectuado por traz da balia adversária, consegue introduzir a bola ao 2º poste fazendo o 3-0.
Na sequência deste golo, nova alteração com Tocha a ceder o seu lugar a Nani. Nestes últimos instantes destaque ainda para uma grande intervenção do guarda-redes Diogo a negar o golo a um madeirense que lhe surgiu isolado na sua cara e praticamente na jogada de resposta Lisboa volta a ampliar a sua vantagem por D. Pereira que assim bisava no jogo através de um forte remate desferido á entrada da área após assistência de Rodrigo.
Foi então com esta vantagem de 4 golos que se chegou ao intervalo.
2ª Parte
Tal como no 1º jogo, também desta vez apenas Diogo Fernandes se manteve, relativamente ao 5 que havia iniciado a partida.
Neste 2º tempo Lisboa acusou nitidamente algum desgaste físico e provavelmente fruto disso, baixou a sua zona de pressão passando a defender na sua meia-pista e permitindo dessa forma que os insulares passassem a ter mais tempo de posse de bola.
Ainda assim as melhores ocasiões de golo continuavam a ser de Lisboa e 1º Lopes e mais tarde Nani, voltaram a pecar por pontaria em excesso acertando no poste da baliza adversária, fortes remates efectuados de ½ distância.
A cerca de 9:30 do final, reentra Gaspar para o lugar de Rodrigo e minuto e meio depois o mesmo Gaspar após um roubo de bola efectuado a meio-ringue, surge isolado frente ao guarda-redes, sendo derrubado por este, originando uma grande penalidade.
Bernardo entra para marcar este castigo máximo rendendo M. Correia, não conseguindo no entanto converte-lo, rematando ao lado da baliza.
Passados escassos segundos surge talvez a maior situação de golo madeirense, com Diogo uma vez mais a evitar o golo numa situação em que dois adversários lhe surgiram sozinhos pela frente.
Faltavam cerca de 5 minutos, quando Valério é chamado a render Diogo, entrando também Nani para o lugar de Diogo Pereira.
Quando faltavam apenas escassos 2 minutos para jogar os madeirenses cometem a 10ª falta, sendo dessa forma penalizados com o respectivo livre-directo.
Entra Miguel Correia para a conversão desta falta e converte-a em golo, com uma boa execução sobre o guarda-redes adversário.
A história do jogo estava contada, tendo apenas que se registar mais uma alteração a 1:26s do final, com a reentrada em jogo de Tocha a render André Lopes.
Com esta 2ª vitória, Lisboa assegurou desde logo o 1º lugar no seu grupo, ficando assim a aguardar até amanhã pelas 13 horas (altura em que se defrontam Ribatejo e Coimbra) para saber qual o adversário que irão encontrar nos quartos de final, jogo que terá lugar hoje 6ª feira pelas 19 horas.
Para este 2º jogo os jovens "alvi-negros", que apenas tiveram pouco mais de 3 horas para recuperarem do esforço despendido na 1ª partida, defrontavam a Selecção da AP Madeira, a nossa pérola do Atlântico que sofre ainda as consequências da terrível tragédia que recentemente se assolou esse belo território.
Foi mais um jogo em que a superioridade Lisboeta nunca esteve em causa, tendo-se no entanto notado alguma menor frescura física, perfeitamente natural.
1ª Parte
Lisboa iniciou esta partida com o mesmo 5 inicial que havia utilizado no 1º jogo.
Foram uma vez mais os comandados de Luís Moreira a assumirem as despesas do jogo, com uma pressão intensa sobre o seu adversário, que bem organizado defensivamente ia conseguindo evitar que a sua baliza fosse violada.
O jogo ia decorrendo nessa toada, quando Diogo Pereira a cerca de 11 minutos do final, inaugurou o marcador com uma excelente finalização dentro da área após boa assistência de Tocha.
Passados cerca de 30 segundos é a vez de André Gaspar ter uma excelente iniciativa individual, concluída com um remate ao poste.
Um minuto depois, Lisboa volta a ampliar a sua vantagem, desta feita por Bernardo Maria que após ganhar um ressalto dentro da área remata sem hipóteses para o guardião insular.
A cerca de 5:30 do final, opera-se a 1ª substituição com Miguel correia a render A. Gaspar e passados 2 minutos é a vez de Rodrigo entrar para o lugar de Bernardo.
É já na fase derradeira deste período, que Lisboa volta a marcar por Miguel Correia que num rápido movimento efectuado por traz da balia adversária, consegue introduzir a bola ao 2º poste fazendo o 3-0.
Na sequência deste golo, nova alteração com Tocha a ceder o seu lugar a Nani. Nestes últimos instantes destaque ainda para uma grande intervenção do guarda-redes Diogo a negar o golo a um madeirense que lhe surgiu isolado na sua cara e praticamente na jogada de resposta Lisboa volta a ampliar a sua vantagem por D. Pereira que assim bisava no jogo através de um forte remate desferido á entrada da área após assistência de Rodrigo.
Foi então com esta vantagem de 4 golos que se chegou ao intervalo.
2ª Parte
Tal como no 1º jogo, também desta vez apenas Diogo Fernandes se manteve, relativamente ao 5 que havia iniciado a partida.
Neste 2º tempo Lisboa acusou nitidamente algum desgaste físico e provavelmente fruto disso, baixou a sua zona de pressão passando a defender na sua meia-pista e permitindo dessa forma que os insulares passassem a ter mais tempo de posse de bola.
Ainda assim as melhores ocasiões de golo continuavam a ser de Lisboa e 1º Lopes e mais tarde Nani, voltaram a pecar por pontaria em excesso acertando no poste da baliza adversária, fortes remates efectuados de ½ distância.
A cerca de 9:30 do final, reentra Gaspar para o lugar de Rodrigo e minuto e meio depois o mesmo Gaspar após um roubo de bola efectuado a meio-ringue, surge isolado frente ao guarda-redes, sendo derrubado por este, originando uma grande penalidade.
Bernardo entra para marcar este castigo máximo rendendo M. Correia, não conseguindo no entanto converte-lo, rematando ao lado da baliza.
Passados escassos segundos surge talvez a maior situação de golo madeirense, com Diogo uma vez mais a evitar o golo numa situação em que dois adversários lhe surgiram sozinhos pela frente.
Faltavam cerca de 5 minutos, quando Valério é chamado a render Diogo, entrando também Nani para o lugar de Diogo Pereira.
Quando faltavam apenas escassos 2 minutos para jogar os madeirenses cometem a 10ª falta, sendo dessa forma penalizados com o respectivo livre-directo.
Entra Miguel Correia para a conversão desta falta e converte-a em golo, com uma boa execução sobre o guarda-redes adversário.
A história do jogo estava contada, tendo apenas que se registar mais uma alteração a 1:26s do final, com a reentrada em jogo de Tocha a render André Lopes.
Com esta 2ª vitória, Lisboa assegurou desde logo o 1º lugar no seu grupo, ficando assim a aguardar até amanhã pelas 13 horas (altura em que se defrontam Ribatejo e Coimbra) para saber qual o adversário que irão encontrar nos quartos de final, jogo que terá lugar hoje 6ª feira pelas 19 horas.
BATISMO DE LISBOA NO 34º INTER-REGIÕES
Lisboa iniciou hoje a sua participação no inter-regiões, com 2 vitórias por números iguais, 5-0.
Para a abertura do grupo C, a nossa selecção defrontou a sua congénere do Alentejo num jogo pautado pela enorme superioridade dos comandados por "Tikinho" que desde o 1º segundo que pressionaram o seu adversário, passemos então a história deste jogo:
1ª Parte
5 - André Gaspar (Cap.)
6 - Diogo Pereira7 - Bernardo
E tal como afirmámos no início desta crónica, os nossos rapazes entraram a todo o gás e fruto disso logo na bola e saída e com apenas 4 segundos de jogo, Lisboa inaugurou o marcador por Diogo Pereira que na sequência de uma jogada de laboratório se libertou e utilizando a sua forte meia distância inaugurou o marcador, obtendo provavelmente o golo mais rápido da prova.
Lisboa pressionava em toda a pista e as jogadas de ataque iam se sucedendo junto da baliza Alentejana, no entanto foi só aos 5 minutos de jogo que Lisboa voltou a marcar por Bernardo que já dentro da área concluio com êxito uma iniciativa de Tocha.
Passado cerca de 1 minuto é a vez de André Gaspar ter uma boa iniciativa individual, culminada com um remate ao poste.
Os jovens alentejanos tinham dificuldades em se acercar da baliza Lisboeta e quando lá chegavam, Diogo Fernandes chegava e sobrava para as encomendas, transmitindo a habitual segurança á sua equipa.
A 7:24 do final surge o 1º time-out e Luís Moreira procede ás primeiras alterações, lançando na pista Miguel Correia e Rodrigo Campelo para os lugares de Tocha e Diogo Pereira.
A têndencia do jogo ia-se mantendo e a 5:40 do interválo, Miguel Correia atira ao poste depois de mais uma boa iniciativa de A. Gaspar.
A 4:34 finalmente Lisboa volta a marcar e de novo por Bernardo Maria que entrou na área com a bola bem dominada e disferiu um excelente remate enrolado que ainda tabelou no poste antes de se anichar na baliza adversária.
Registo ainda neste 1º periodo para a entrada em jogo de Nani e Lopes para os lugares de Miguel e Bernardo quando faltavam cerca de 2:00m para o descanço.
Foi então com o resultado em 3-0 que os jovens Lisboetas regressaram aos balneários.
2ªParte
10 - Diogo Fernandes
3 - Nani
2 - André Lopes
8 - Rodrigo Campelo
9 - Miguel Correia
Para este 2º tempo apenas Diogo Fernandes se manteve relativamente ao 5 que iniciou a partida, mas o caríz do jogo não sofreu grandes alterações, com Lisboa a continuar a dominar o seu adversário.
As oportunidades de golo continuavam a suceder-se, com 2 minutos de jogo Miguel envia de novo a bola ao poste.
Passados cerca de 10 segundos Lisboa amplia para 4-0, com Rodrigo a finalizar uma boa jogada de contra-ataque conduzida por A. Lopes.
Volvidos menos de 1 minuto é a vez de Nani ampliar para 5-0, batendo o guardião alentejano já dentro da área, ao picar-lhe a bola subtilmente sobre o corpo.
Minuto e meio depois é de novo Miguel a enviar a bola ao poste, na conclusão do seu já tradicional gesto de execução de "picadinha".
A 7:43 do final, o árbitro da partida considera que um choque entre Rodrigo e um adversário, que ocorreu atrás da baliza alentejana é motivo para azular o jogador Lisboeta.
Na sequência do Livre directo nada aconteceu pois o remate do capitão do alentejo saiu ao lado e a recarga foi defendida por Diogo.
Com o Alentejo a beneficiar de um power-play, Tiquinho lança pela 1ª vez na prova o guardião Valério e findo este periodo de vantagem numérica alentejana é Diogo Pereira quem reentra.
A cerca de 3 minutos do final, surge a maior situação de golo iminente da equipa alentejana, com o seu capitão a rematar ao poste.
Nos últimos minutos, Lisboa ainda poderia ter elevado a contagem mas a pontaria estava demasiadamente afinada e a bola haveria de embater por mais 3 vezes nos postes alentejanos, por Miguel Correia e Bernardo Maria que havia reentrado nos últimos instantes.
Foi pois uma entrada com o patin direito dos nosso ALFACINHAS.
quinta-feira, 25 de março de 2010
ENSAIO GERAL
Conforme havíamos noticiado, realizaram-se ontem e anteontem os derradeiros treinos de preparação da nossa selecção masculina, foi a bem dizer uma espécie de ensaio geral com vista á estreia na competição.
O treino de 2ª feira decorreu uma vez mais no pavilhão de Vialonga, tendo sido bastante exigente na componente física com Tikinho e Ricardo Salgado a imprimirem uma grande dinâmica durante as quase 2 horas de duração deste apronto, onde se trabalharam mais insistentemente as situações de pressing defensivo, assim como as transições defensivas e ofensivas.
Já o treino de ontem realizado no pavilhão do Parede F.C., foi menos exigente fisicamente, com a componente táctica e as acções de finalização a serem os aspectos mais preponderantemente trabalhados.
Destaque para a presença dos manos André e Alexandre Ferreira (recentemente convocados para o estágio da Selecção Nacional de Sub-17), que não quiseram deixar de marcar presença durante todo o treino, deixando uma mensagem clara de grande apoio e incentivo aos seus colegas que este ano lhes sucedem na tentativa da conquista do tão ambicionado “Caneco”. Simbolicamente podemos dizer que foram fazer a passagem do testemunho, numa atitude 100% louvável.
Hoje será dia para um merecido descanso dos nossos jovens, que têm assim a oportunidade de recarregar as baterias para o dia de amanhã que se prevê muito desgastante e carregado de emoções.
A partida para o Luso (local onde se encontra a unidade hoteleira onde toda a comitiva ficará alojada), está marcada para amanhã, com saída de Paço de Arcos pelas 8h:45m (para os atletas mais a sul) e posterior paragem em Alverca prevista para as 9h:30m para os restantes atletas.
Recordamos ainda que a comitiva “Alfacinha”, para além dos 10 atletas, será constituída pelo restante staff de apoio:
· Luís Nascimento (Presidente da A.P. Lisboa)
· Manuel Evaristo Pinto (Chefe da comitiva)
· João Matos Alves (Delegado)
· Fernando Brandão (Delegado)
· Luís Moreira (Seleccionador / D.T.R. Masculino)
· Ricardo Salgado (Preparador Físico)
· Carlos Armando Silva (Massagista)
A todos eles, renovamos os nossos votos das maiores felicidades e muito sucesso na representação das cores de LISBOA.
FORÇA LISBOA - “YES WE CAN”
O treino de 2ª feira decorreu uma vez mais no pavilhão de Vialonga, tendo sido bastante exigente na componente física com Tikinho e Ricardo Salgado a imprimirem uma grande dinâmica durante as quase 2 horas de duração deste apronto, onde se trabalharam mais insistentemente as situações de pressing defensivo, assim como as transições defensivas e ofensivas.
Já o treino de ontem realizado no pavilhão do Parede F.C., foi menos exigente fisicamente, com a componente táctica e as acções de finalização a serem os aspectos mais preponderantemente trabalhados.
Destaque para a presença dos manos André e Alexandre Ferreira (recentemente convocados para o estágio da Selecção Nacional de Sub-17), que não quiseram deixar de marcar presença durante todo o treino, deixando uma mensagem clara de grande apoio e incentivo aos seus colegas que este ano lhes sucedem na tentativa da conquista do tão ambicionado “Caneco”. Simbolicamente podemos dizer que foram fazer a passagem do testemunho, numa atitude 100% louvável.
Hoje será dia para um merecido descanso dos nossos jovens, que têm assim a oportunidade de recarregar as baterias para o dia de amanhã que se prevê muito desgastante e carregado de emoções.
A partida para o Luso (local onde se encontra a unidade hoteleira onde toda a comitiva ficará alojada), está marcada para amanhã, com saída de Paço de Arcos pelas 8h:45m (para os atletas mais a sul) e posterior paragem em Alverca prevista para as 9h:30m para os restantes atletas.
Recordamos ainda que a comitiva “Alfacinha”, para além dos 10 atletas, será constituída pelo restante staff de apoio:
· Luís Nascimento (Presidente da A.P. Lisboa)
· Manuel Evaristo Pinto (Chefe da comitiva)
· João Matos Alves (Delegado)
· Fernando Brandão (Delegado)
· Luís Moreira (Seleccionador / D.T.R. Masculino)
· Ricardo Salgado (Preparador Físico)
· Carlos Armando Silva (Massagista)
A todos eles, renovamos os nossos votos das maiores felicidades e muito sucesso na representação das cores de LISBOA.
FORÇA LISBOA - “YES WE CAN”
quarta-feira, 24 de março de 2010
MISTER LUIS MOREIRA
Em vésperas de se iniciar o Inter-Regiões, solicitámos a Luís Moreira (mais conhecido nestas lides por Tikinho) que na condição de D.T.R. Masculino de Lisboa nos respondesse a algumas questões de forma a tentarmos saber um pouco mais sobre os objectivos e eventuais angústias que o Timoneiro da nossa Selecção possa sentir a poucas horas de iniciar esta competição.
1- Boa tarde Tikinho, agora que estamos a pouco mais de 24 horas do início desta 34ª edição do Inter-Regiões, quais são as tuas expectativas relativamente ao comportamento dos teus rapazes?
L.M.: Boa tarde Gaspar. Antes de mais muito obrigado pela criação deste blog de apoio a todo o trabalho realizado na APL e em particular ao Hóquei em Patins. As minhas expectativas em termos gerais são as mais elevadas possíveis, porque conhecemos a qualidade destes 10 atletas finais, assim como a qualidade de muitos atletas da Região de Lisboa que nos ajudaram a criar este grande grupo. Por isso não tenho dúvidas de que com humildade, respeito por todas as selecções e uma entrega acima da média podemos acreditar que é possível atingir a Final e depois sonhar em conquistar o título.
2- Que razões encontras para esta semi-travessia do deserto, que Lisboa tem feito nos últimos anos, no que á conquista do título diz respeito?
L.M.: Sobre esta questão vou apenas centrar-me neste dois anos em que estou na APL porque sobre o que foi feito nos outros anos não irei opinar porque acredito que tudo foi feito pelos Seleccionadores anteriores para conseguir o título. O ano passado foi o meu 1ºano enquanto Seleccionador de Lisboa e confesso que cometemos alguns erros decorrentes de ser o 1º ano que nos impediram de atingir o título após uma meia-final muito desgastante com a APPorto mas a verdade seja dita que a forte selecção do Minho foi merecidamente a vencedora no ano transacto. Nestes dois anos fiquei com a clara noção de que podemos e devemos trabalhar melhor nos nossos clubes na Região de Lisboa e devemos nós a APL tentar fomentar a preocupação na formação de técnicos que melhor possam ensinar/formar os nossos atletas em várias níveis que não seja apenas o jogo de hóquei em Patins. E este ano com o lançamento do Projecto Jovens Talentos demonstrámos que estamos preocupados com a qualidade da formação em termos gerais no nosso distrito e esperamos que mais projectos possam ser lançados também pelos Clubes com o intuito de todos trabalharem “together” em Prol do Hóquei Patins Lisboeta. Sem duvida que tem sido uma travessia no Deserto que acreditamos que com rigor, organização, dedicação, planeamento e focalização em vários aspectos além do hóquei em Patins possamos olhar em frente e ver que a “miragem”…...afinal é real!
Esta será a tua 2ª participação na prova, como responsável máximo da Selecção Masculina da A.P.L., essa experiencia irá por certo ser uma maior valia, quais as vantagens que podem daí advir?
L.M.: Conforme disse anteriormente a 1ª participação não correu conforme tinha ambicionado para a estreia, mas foi uma participação muito interessante em termos gerais, em que apenas nos faltaram os detalhes para levar de vencida a valorosa selecção do Minho, que nos bateu nas grandes penalidades. Sem duvida que a experiência do 1º ano é importantíssima para que possamos ajudar os atletas que estarão pela 1ª vez numa prova com esta grandeza.
3- Como analisas e classificas esta equipa que este ano irá representar a APL, assente maioritariamente em jogadores nascidos em 1995 com a honrosa excepção do Rodrigo Campelo, este nascido em 1996?
L.M.: Esta equipa em comparação com a selecção do ano passado é mais homogénea em aspectos físicos, tácticos e técnicos. O ano passado a selecção era muito forte, essencialmente fisicamente mas não tão homogénea nos 10 elementos seleccionados como a deste ano. No entanto sabemos que existe uma diferença muito grande entre atletas de 1995 e os de 1994. Diferença essa que não é tão notória entre atletas de 1995 e os de 1996 mas esta selecção é muito forte porque assenta em atletas que têm estado em todas as Finais Four nacionais e com classificações muito boas.
4- Esta equipa tem por base essencialmente dois clubes, S.L. Benfica e Sporting C.P., julgas que este facto se pode traduzir numa maior valia para a selecção? E de alguma forma, o conhecimento que estes jogadores têm entre eles, facilitou o teu trabalho?
L.M.: Gaspar, a nossa associação é a associação que tem mais clubes a nível Nacional e isso é muito gratificante, mas também faz com que o leque de atletas seleccionáveis seja muito maior que outras associações, que têm a possibilidade de transferir para a selecção um leque de 6/7 atletas de um mesmo clube e isso é naturalmente mais vantajoso. Este ano, tendo em conta o que disse anteriormente sobre a experiência em Finais Four e a qualidade de atletas de 1995 que tanto Sporting como Benfica têm nas suas fileiras, proporcionou a que acontecesse uma maioria significativa de atletas destes dois clubes. E é claro que isso trará dividendos positivos para o trabalho realizado, porque facilita o mesmo visto serem jogadores que jogam juntos nos seus clubes pelo menos desde 2006 e isso é uma mais-valia. É certo que a entrada de outros elementos de clubes que por norma têm estado também em fase finais nacionais complementa o trabalho que realizámos com o objectivo de chegar ao mais alto degrau do pódio.
5- O processo de selecção e preparação deste grupo, iniciou-se em meados de Outubro/09, quais foram as maiores dificuldades que sentiste ao longo de todo este trajecto e qual o balanço que fazes de todo esse trabalho efectuado?
L.M.:Sim, este ano quis começar um pouco mais cedo de modo a que o visionamento fosse o mais abrangente possível e que jogadores de cada clube da nossa associação tivessem oportunidade de estar presente pelo menos num treino da selecção. E isso foi conseguido! As dificuldades são sempre as mesmas que se centram nos sistemas tácticos adoptados por cada clube tendo em conta as novas regras, nas horas de treino bastante disparas entre os atletas seleccionados, no ritmo dos treinos dos mesmo e a dificuldade de conciliar os jogos e treinos dos clubes com horas livres para a selecção. Este ano tentámos pedir aos clubes que agendassem os jogos de iniciados todos aos sábados ou aos domingos de manhã de modo a ser mais fácil termos pavilhões aos Domingos à tarde, para treinar sem causar transtornos ao plano de treinos semanais dos clubes, nem dando demasiada carga aos atletas em treinarem logo a seguir aos jogos, mas infelizmente apenas alguns clubes o fizeram e isso, tem naturalmente impacto no tempo, ritmo e qualidade de treino a ministrar aos atletas. Mas em termos gerais foi possível ultrapassar com nota bastante satisfatória os obstáculos e afirmar que com o apoio de todo o Staff, pais, atletas e Prof. Ricardo Salgado estamos preparados para fazer uma excelente Prova e poder utilizar o slogan de Barack Obama: YES, WE CAN!
6- Já na fase final da preparação, a equipa técnica foi reforçada com a entrada do Prof. Ricardo Salgado, ficando demonstrada a vontade da APL em melhorar as condições de trabalho. Na tua opinião isto serve também de alguma “pressão” aumentando dessa forma a tua responsabilidade no que respeita aos resultados finais a alcançar?
L.M.: A entrada do Prof. Ricardo Salgado assenta numa estratégia definida por nós em termos uma pessoa que estivesse livre e que acima de tudo fosse de uma qualidade inquestionável em termos de preparação/manutenção da condição física e que tivesse experiência na gestão emocional em períodos de alta competição. O Prof. Ricardo é a pessoa certa, no lugar, no momentos e na hora certa! Somos uma equipa e a pressão existe, sempre existiu e sempre existirá em qualquer actividade em qualquer jogo. A vinda do Prof. Ricardo foi para ajudar a minimizar todos os elementos externos que possam influenciar o rendimento dos atletas e apoiá-los na centralização e orientação no seu “core Business”: divertir, jogar e se possível ganhar! Ser treinador de uma grande Associação como a nossa é conviver com a pressão de resultados, SEMPRE!
7- Olhando para o sorteio da prova e tentando “adivinhar” quais os adversários que nos podem calhar em sorte na 2ª fase da prova, onde cada jogo é uma final (eliminatórias), qual a tua análise ao calendário de jogos de Lisboa?
L.M.: Sabes que infelizmente quem dirige a modalidade não tem tido a sensibilidade, do meu ponto de vista, de tudo fazer para que as competições de clubes e de selecções sejam uma montra de divulgação da nossa modalidade, para o público em geral que gosta de desporto e em especial o que gosta de hóquei que procura bons espectáculos e bons jogos.
A questão do sorteio ser puro para mim é contraproducente para o que disse anteriormente e isso levará a que existam grupos muito equilibrados e outros mais desequilibrados em termos teóricos. Neste caso, este ano penso, sem desrespeitar ninguém que temos um grupo mais acessível que o ano passado. Isto porque os nossos jogadores têm uma experiência de mais competição do que as equipas que nos calharam em sorte neste sorteio e isso poderá ter alguma vantagem para nós. No entanto, conforme disse, com respeito, dedicação, entrega e entreajuda poderemos vencer os dois primeiros jogos frente às selecções de Alentejo e Madeira.
Tendo em conta o sorteio, se passarmos em 1º jogaremos com uma selecção bastante forte na 1ª eliminatória que será o Ribatejo, Minho ou Coimbra e caso tenhamos o engenho e arte de levar de vencida essa eliminatória poderemos, em caso de tudo correr conforme as minhas “adivinhas”, jogar novamente com a grande equipa da APPorto que tem como base a excelente equipa de iniciados do FCP, sendo igualmente o seu treinador o Seleccionador Distrital da APPorto, advindo daí uma natural vantagem.
Ou seja, numa realidade virtual poderá acontecer algo semelhante ao que nos aconteceu o ano transacto, após a 1ªa eliminatória e se ganharmos, jogar a meia-final com a APPorto.
Mas confesso-te que a minha prioridade é realizar uma excelente entrada na Prova num belo jogo com a valorosa selecção do Alentejo, que tem uma base de jogadores muito interessante de ser vista e analisada ao pormenor.
E depois, viver a competição jogo a jogo dando espaço aos nossos atletas para se divertirem nas longas horas mortas que teremos após um 1º dia muito exigente com viagem e dois jogos no mesmo dia.
Acredito que haverá jogos muito interessantes nos grupos teoricamente mais equilibrados. Vamos aguardar para ver mas mantendo a nossa confiança de que queremos SONHAR!
8- Com as inúmeras alterações de regras que se registaram no início da época, o jogo tornou-se, em nossa opinião, mais atractivo e “limpo”, achas que Lisboa poderá vir a beneficiar com esse facto?
L.M.: O que se entende por mais atractivo e “limpo”?
É essa a questão que devemos colocar. Mais limpo é os jogadores terem habilidade para “enganarem” mais os árbitros, ou significa que com a interpretação dúbia das novas regras por parte de cada um de nós, agentes desportivos, existem menos faltas graves como existiam?
Jogo mais atractivo, significa mais rápido ou significa mais paragens?
Significa mais golos de movimentações colectivas planeadas ou jogadas únicas e exclusivamente individuais de grandes executantes principalmente em Livres Directos e Penaltys?
Penso que quando conseguirmos definir e aplicar os conceitos e regras da modalidade de modo homogéneo conseguiremos analisar com rigor quem beneficia mais com estas novas regras.
Com a nossa selecção trabalhamos e trabalhámos vários aspectos que poderão tornar o jogo mais limpo e atractivo no meu conceito dos mesmos, mas tudo isso estará dependente de factores mentais, comportamentais, ambientais, físicos e psicológicos dos nossos atletas na interpretação e aplicação do que foi trabalhado.
Por isso Gaspar, tudo faremos para que não existam razões a apontar a Lisboa em termos da nossa adaptação às novas regras e afirmo que se forem bem trabalhadas e melhoradas farão renascer o hóquei para o “um grande espectáculo de entretenimento” como em tempos já o foi para milhões de Portugueses!
9- Quais são para ti os principais candidatos á conquista do 1º lugar da prova?
L.M.: Por tudo o que disse nas questões anteriores, em termos teóricos e de palmarés em títulos de Inter-regiões nestas 34 edições, Lisboa, Porto, Minho, Aveiro , Setúbal e Ribatejo serão os mais sérios candidatos porque os atletas de 95/96 que compõem os seus planteis são maioritariamente de equipas que estão a fazer excelentes campeonatos Nacionais de iniciados e como têm a sua base na selecção será, do meu ponto de vista, essa experiência e conhecimento entre os jogadores que poderá fazer a diferença. Mas factores emocionais e comportamentais de atletas com estas idades nestes 4 dias poderão baralhar esta minha previsão.
10- Agradecendo a tua disponibilidade, aproveitamos para te desejar as maiores felicidades, para ti e para os teus pupilos, dando-te aqui a oportunidade de deixares uma mensagem a todos os amantes da modalidade em geral e apoiantes do Hóquei Lisboeta em particular.
L.M.: Aproveito para agradecer a todos os que nos têm apoiado e enviado mensagens através do Blog ou pessoalmente e espero que o hóquei em Patins consiga nesta competição aparecer um pouco mais no panorama desportivo Nacional e isso cabe a todos nós, enquanto cidadãos e enquanto amantes desta tão esquecida modalidade.
Aos meus “guerreiros” gostaria de deixar uma frase e um texto motivador de um filme fantástico para quem está no desporto deveria ver: Invictus.
Motivem-se e sejam ENORMES nesta vossa etapa:
São frases ditas pelo GRANDE Presidente Nelson Mandela, “Não importa o quão estreito seja o portão e quão repleta de castigos seja a sentença, eu sou o dono do meu destino, eu sou o capitão da minha alma”
E por fim esta que vos dedico e a todo o Staff da APL, pais e ao meu suporte diário, a minha mulher Filipa:
O nosso maior medo não é sermos inadequados.O nosso maior medo é sermos infinitamente poderosos.É a nossa própria luz, não a nossa escuridão, que nos amedronta.Sermos pequenos não engrandece o mundo.Não há nada de transcendente em sermos pequenos, para que os outros não se sintam inseguros ao nosso lado.Todos estamos destinados a brilhar, como as crianças. Não apenas alguns de nós, mas todos.E, enquanto irradiamos a nossa admirável luz interior, inconscientemente estamos a permitir que os outros façam o mesmo.E, quando nos libertarmos dos nossos próprios medos, a nossa presença automaticamente libertará os medos dos outros"(Nelson Mandela)
1- Boa tarde Tikinho, agora que estamos a pouco mais de 24 horas do início desta 34ª edição do Inter-Regiões, quais são as tuas expectativas relativamente ao comportamento dos teus rapazes?
L.M.: Boa tarde Gaspar. Antes de mais muito obrigado pela criação deste blog de apoio a todo o trabalho realizado na APL e em particular ao Hóquei em Patins. As minhas expectativas em termos gerais são as mais elevadas possíveis, porque conhecemos a qualidade destes 10 atletas finais, assim como a qualidade de muitos atletas da Região de Lisboa que nos ajudaram a criar este grande grupo. Por isso não tenho dúvidas de que com humildade, respeito por todas as selecções e uma entrega acima da média podemos acreditar que é possível atingir a Final e depois sonhar em conquistar o título.
2- Que razões encontras para esta semi-travessia do deserto, que Lisboa tem feito nos últimos anos, no que á conquista do título diz respeito?
L.M.: Sobre esta questão vou apenas centrar-me neste dois anos em que estou na APL porque sobre o que foi feito nos outros anos não irei opinar porque acredito que tudo foi feito pelos Seleccionadores anteriores para conseguir o título. O ano passado foi o meu 1ºano enquanto Seleccionador de Lisboa e confesso que cometemos alguns erros decorrentes de ser o 1º ano que nos impediram de atingir o título após uma meia-final muito desgastante com a APPorto mas a verdade seja dita que a forte selecção do Minho foi merecidamente a vencedora no ano transacto. Nestes dois anos fiquei com a clara noção de que podemos e devemos trabalhar melhor nos nossos clubes na Região de Lisboa e devemos nós a APL tentar fomentar a preocupação na formação de técnicos que melhor possam ensinar/formar os nossos atletas em várias níveis que não seja apenas o jogo de hóquei em Patins. E este ano com o lançamento do Projecto Jovens Talentos demonstrámos que estamos preocupados com a qualidade da formação em termos gerais no nosso distrito e esperamos que mais projectos possam ser lançados também pelos Clubes com o intuito de todos trabalharem “together” em Prol do Hóquei Patins Lisboeta. Sem duvida que tem sido uma travessia no Deserto que acreditamos que com rigor, organização, dedicação, planeamento e focalização em vários aspectos além do hóquei em Patins possamos olhar em frente e ver que a “miragem”…...afinal é real!
Esta será a tua 2ª participação na prova, como responsável máximo da Selecção Masculina da A.P.L., essa experiencia irá por certo ser uma maior valia, quais as vantagens que podem daí advir?
L.M.: Conforme disse anteriormente a 1ª participação não correu conforme tinha ambicionado para a estreia, mas foi uma participação muito interessante em termos gerais, em que apenas nos faltaram os detalhes para levar de vencida a valorosa selecção do Minho, que nos bateu nas grandes penalidades. Sem duvida que a experiência do 1º ano é importantíssima para que possamos ajudar os atletas que estarão pela 1ª vez numa prova com esta grandeza.
3- Como analisas e classificas esta equipa que este ano irá representar a APL, assente maioritariamente em jogadores nascidos em 1995 com a honrosa excepção do Rodrigo Campelo, este nascido em 1996?
L.M.: Esta equipa em comparação com a selecção do ano passado é mais homogénea em aspectos físicos, tácticos e técnicos. O ano passado a selecção era muito forte, essencialmente fisicamente mas não tão homogénea nos 10 elementos seleccionados como a deste ano. No entanto sabemos que existe uma diferença muito grande entre atletas de 1995 e os de 1994. Diferença essa que não é tão notória entre atletas de 1995 e os de 1996 mas esta selecção é muito forte porque assenta em atletas que têm estado em todas as Finais Four nacionais e com classificações muito boas.
4- Esta equipa tem por base essencialmente dois clubes, S.L. Benfica e Sporting C.P., julgas que este facto se pode traduzir numa maior valia para a selecção? E de alguma forma, o conhecimento que estes jogadores têm entre eles, facilitou o teu trabalho?
L.M.: Gaspar, a nossa associação é a associação que tem mais clubes a nível Nacional e isso é muito gratificante, mas também faz com que o leque de atletas seleccionáveis seja muito maior que outras associações, que têm a possibilidade de transferir para a selecção um leque de 6/7 atletas de um mesmo clube e isso é naturalmente mais vantajoso. Este ano, tendo em conta o que disse anteriormente sobre a experiência em Finais Four e a qualidade de atletas de 1995 que tanto Sporting como Benfica têm nas suas fileiras, proporcionou a que acontecesse uma maioria significativa de atletas destes dois clubes. E é claro que isso trará dividendos positivos para o trabalho realizado, porque facilita o mesmo visto serem jogadores que jogam juntos nos seus clubes pelo menos desde 2006 e isso é uma mais-valia. É certo que a entrada de outros elementos de clubes que por norma têm estado também em fase finais nacionais complementa o trabalho que realizámos com o objectivo de chegar ao mais alto degrau do pódio.
5- O processo de selecção e preparação deste grupo, iniciou-se em meados de Outubro/09, quais foram as maiores dificuldades que sentiste ao longo de todo este trajecto e qual o balanço que fazes de todo esse trabalho efectuado?
L.M.:Sim, este ano quis começar um pouco mais cedo de modo a que o visionamento fosse o mais abrangente possível e que jogadores de cada clube da nossa associação tivessem oportunidade de estar presente pelo menos num treino da selecção. E isso foi conseguido! As dificuldades são sempre as mesmas que se centram nos sistemas tácticos adoptados por cada clube tendo em conta as novas regras, nas horas de treino bastante disparas entre os atletas seleccionados, no ritmo dos treinos dos mesmo e a dificuldade de conciliar os jogos e treinos dos clubes com horas livres para a selecção. Este ano tentámos pedir aos clubes que agendassem os jogos de iniciados todos aos sábados ou aos domingos de manhã de modo a ser mais fácil termos pavilhões aos Domingos à tarde, para treinar sem causar transtornos ao plano de treinos semanais dos clubes, nem dando demasiada carga aos atletas em treinarem logo a seguir aos jogos, mas infelizmente apenas alguns clubes o fizeram e isso, tem naturalmente impacto no tempo, ritmo e qualidade de treino a ministrar aos atletas. Mas em termos gerais foi possível ultrapassar com nota bastante satisfatória os obstáculos e afirmar que com o apoio de todo o Staff, pais, atletas e Prof. Ricardo Salgado estamos preparados para fazer uma excelente Prova e poder utilizar o slogan de Barack Obama: YES, WE CAN!
6- Já na fase final da preparação, a equipa técnica foi reforçada com a entrada do Prof. Ricardo Salgado, ficando demonstrada a vontade da APL em melhorar as condições de trabalho. Na tua opinião isto serve também de alguma “pressão” aumentando dessa forma a tua responsabilidade no que respeita aos resultados finais a alcançar?
L.M.: A entrada do Prof. Ricardo Salgado assenta numa estratégia definida por nós em termos uma pessoa que estivesse livre e que acima de tudo fosse de uma qualidade inquestionável em termos de preparação/manutenção da condição física e que tivesse experiência na gestão emocional em períodos de alta competição. O Prof. Ricardo é a pessoa certa, no lugar, no momentos e na hora certa! Somos uma equipa e a pressão existe, sempre existiu e sempre existirá em qualquer actividade em qualquer jogo. A vinda do Prof. Ricardo foi para ajudar a minimizar todos os elementos externos que possam influenciar o rendimento dos atletas e apoiá-los na centralização e orientação no seu “core Business”: divertir, jogar e se possível ganhar! Ser treinador de uma grande Associação como a nossa é conviver com a pressão de resultados, SEMPRE!
7- Olhando para o sorteio da prova e tentando “adivinhar” quais os adversários que nos podem calhar em sorte na 2ª fase da prova, onde cada jogo é uma final (eliminatórias), qual a tua análise ao calendário de jogos de Lisboa?
L.M.: Sabes que infelizmente quem dirige a modalidade não tem tido a sensibilidade, do meu ponto de vista, de tudo fazer para que as competições de clubes e de selecções sejam uma montra de divulgação da nossa modalidade, para o público em geral que gosta de desporto e em especial o que gosta de hóquei que procura bons espectáculos e bons jogos.
A questão do sorteio ser puro para mim é contraproducente para o que disse anteriormente e isso levará a que existam grupos muito equilibrados e outros mais desequilibrados em termos teóricos. Neste caso, este ano penso, sem desrespeitar ninguém que temos um grupo mais acessível que o ano passado. Isto porque os nossos jogadores têm uma experiência de mais competição do que as equipas que nos calharam em sorte neste sorteio e isso poderá ter alguma vantagem para nós. No entanto, conforme disse, com respeito, dedicação, entrega e entreajuda poderemos vencer os dois primeiros jogos frente às selecções de Alentejo e Madeira.
Tendo em conta o sorteio, se passarmos em 1º jogaremos com uma selecção bastante forte na 1ª eliminatória que será o Ribatejo, Minho ou Coimbra e caso tenhamos o engenho e arte de levar de vencida essa eliminatória poderemos, em caso de tudo correr conforme as minhas “adivinhas”, jogar novamente com a grande equipa da APPorto que tem como base a excelente equipa de iniciados do FCP, sendo igualmente o seu treinador o Seleccionador Distrital da APPorto, advindo daí uma natural vantagem.
Ou seja, numa realidade virtual poderá acontecer algo semelhante ao que nos aconteceu o ano transacto, após a 1ªa eliminatória e se ganharmos, jogar a meia-final com a APPorto.
Mas confesso-te que a minha prioridade é realizar uma excelente entrada na Prova num belo jogo com a valorosa selecção do Alentejo, que tem uma base de jogadores muito interessante de ser vista e analisada ao pormenor.
E depois, viver a competição jogo a jogo dando espaço aos nossos atletas para se divertirem nas longas horas mortas que teremos após um 1º dia muito exigente com viagem e dois jogos no mesmo dia.
Acredito que haverá jogos muito interessantes nos grupos teoricamente mais equilibrados. Vamos aguardar para ver mas mantendo a nossa confiança de que queremos SONHAR!
8- Com as inúmeras alterações de regras que se registaram no início da época, o jogo tornou-se, em nossa opinião, mais atractivo e “limpo”, achas que Lisboa poderá vir a beneficiar com esse facto?
L.M.: O que se entende por mais atractivo e “limpo”?
É essa a questão que devemos colocar. Mais limpo é os jogadores terem habilidade para “enganarem” mais os árbitros, ou significa que com a interpretação dúbia das novas regras por parte de cada um de nós, agentes desportivos, existem menos faltas graves como existiam?
Jogo mais atractivo, significa mais rápido ou significa mais paragens?
Significa mais golos de movimentações colectivas planeadas ou jogadas únicas e exclusivamente individuais de grandes executantes principalmente em Livres Directos e Penaltys?
Penso que quando conseguirmos definir e aplicar os conceitos e regras da modalidade de modo homogéneo conseguiremos analisar com rigor quem beneficia mais com estas novas regras.
Com a nossa selecção trabalhamos e trabalhámos vários aspectos que poderão tornar o jogo mais limpo e atractivo no meu conceito dos mesmos, mas tudo isso estará dependente de factores mentais, comportamentais, ambientais, físicos e psicológicos dos nossos atletas na interpretação e aplicação do que foi trabalhado.
Por isso Gaspar, tudo faremos para que não existam razões a apontar a Lisboa em termos da nossa adaptação às novas regras e afirmo que se forem bem trabalhadas e melhoradas farão renascer o hóquei para o “um grande espectáculo de entretenimento” como em tempos já o foi para milhões de Portugueses!
9- Quais são para ti os principais candidatos á conquista do 1º lugar da prova?
L.M.: Por tudo o que disse nas questões anteriores, em termos teóricos e de palmarés em títulos de Inter-regiões nestas 34 edições, Lisboa, Porto, Minho, Aveiro , Setúbal e Ribatejo serão os mais sérios candidatos porque os atletas de 95/96 que compõem os seus planteis são maioritariamente de equipas que estão a fazer excelentes campeonatos Nacionais de iniciados e como têm a sua base na selecção será, do meu ponto de vista, essa experiência e conhecimento entre os jogadores que poderá fazer a diferença. Mas factores emocionais e comportamentais de atletas com estas idades nestes 4 dias poderão baralhar esta minha previsão.
10- Agradecendo a tua disponibilidade, aproveitamos para te desejar as maiores felicidades, para ti e para os teus pupilos, dando-te aqui a oportunidade de deixares uma mensagem a todos os amantes da modalidade em geral e apoiantes do Hóquei Lisboeta em particular.
L.M.: Aproveito para agradecer a todos os que nos têm apoiado e enviado mensagens através do Blog ou pessoalmente e espero que o hóquei em Patins consiga nesta competição aparecer um pouco mais no panorama desportivo Nacional e isso cabe a todos nós, enquanto cidadãos e enquanto amantes desta tão esquecida modalidade.
Aos meus “guerreiros” gostaria de deixar uma frase e um texto motivador de um filme fantástico para quem está no desporto deveria ver: Invictus.
Motivem-se e sejam ENORMES nesta vossa etapa:
São frases ditas pelo GRANDE Presidente Nelson Mandela, “Não importa o quão estreito seja o portão e quão repleta de castigos seja a sentença, eu sou o dono do meu destino, eu sou o capitão da minha alma”
E por fim esta que vos dedico e a todo o Staff da APL, pais e ao meu suporte diário, a minha mulher Filipa:
O nosso maior medo não é sermos inadequados.O nosso maior medo é sermos infinitamente poderosos.É a nossa própria luz, não a nossa escuridão, que nos amedronta.Sermos pequenos não engrandece o mundo.Não há nada de transcendente em sermos pequenos, para que os outros não se sintam inseguros ao nosso lado.Todos estamos destinados a brilhar, como as crianças. Não apenas alguns de nós, mas todos.E, enquanto irradiamos a nossa admirável luz interior, inconscientemente estamos a permitir que os outros façam o mesmo.E, quando nos libertarmos dos nossos próprios medos, a nossa presença automaticamente libertará os medos dos outros"(Nelson Mandela)
segunda-feira, 22 de março de 2010
Recta final de preparação da Selecção Distrital de Lisboa
Realizou-se ontem no Pavilhão de Vialonga o antepenúltimo treino de preparação da nossa Selecção Masculina de Iniciados que entra assim no derradeiro ciclo de trabalho com vista á sua participação no Inter-regiões, que relembramos começa já na próxima 5ª feira dia 25 de Março no Pavilhão Municipal da Mealhada, com Lisboa a disputar 2 jogos nesse 1º dia da prova, contra AP Alentejo pelas 17h. e AP Madeira pelas 21h30m.
Este treino foi uma vez mais orientado pelo Técnico Luís Moreira e pelo preparador físico Prof. Ricardo Salgado, que incidiram uma vez mais os trabalhos na parte táctica.
Desta feita privilegiou-se a defesa zonal e formas de ultrapassar esses sistemas defensivos, que com a introdução das novas regras, voltaram a ser recuperados e cada vez mais utilizados pelos técnicos, previsivelmente como forma de limitarem ao máximo o nº de faltas cometidas pelas suas equipas.
No final desta sessão de trabalho, a APL ofereceu o jantar (no restaurante situado dentro do pavilhão) á comitiva oficial que irá rumar para a Mealhada, tendo-se vivido momentos de agradável convívio e boa disposição, principalmente para os adeptos das camisolas de “cor berrante” que comemoravam o 1º título da época da sua equipa de futebol.
Estão então agendadas para hoje e amanhã as duas últimas sessões de trabalho que irão decorrer respectivamente no Pavilhão de Vialonga e no Pavilhão do Parede.
Desta feita privilegiou-se a defesa zonal e formas de ultrapassar esses sistemas defensivos, que com a introdução das novas regras, voltaram a ser recuperados e cada vez mais utilizados pelos técnicos, previsivelmente como forma de limitarem ao máximo o nº de faltas cometidas pelas suas equipas.
No final desta sessão de trabalho, a APL ofereceu o jantar (no restaurante situado dentro do pavilhão) á comitiva oficial que irá rumar para a Mealhada, tendo-se vivido momentos de agradável convívio e boa disposição, principalmente para os adeptos das camisolas de “cor berrante” que comemoravam o 1º título da época da sua equipa de futebol.
Estão então agendadas para hoje e amanhã as duas últimas sessões de trabalho que irão decorrer respectivamente no Pavilhão de Vialonga e no Pavilhão do Parede.
sábado, 20 de março de 2010
ENTREVISTA JOÃO ALVES
Desta feita, solicitamos ao incansável João Alves, dirigente da A.P.L. que com a sua grande dedicação e habitual boa disposição tem sido o garante de que nada falte aos jovens “Alfacinhas”, para nos conceder esta pequena entrevista.
1- Boa tarde João Alves, qual a razão para esta dedicação permanente ao hóquei em patins?
J.A.: Por ser “filho” da Vila de Paço de Arcos, nascido e criado, não podia por tudo o que representa para a localidade, deixar de ter no Hóquei em Patins um dos meus desportos de eleição.
Tive uma breve passagem enquanto praticante no Clube da Terra onde sempre vivi, o CDPA, e a paixão não mais desapareceu.
Sempre que fui chamado a dar o meu humilde contributo, para ajudar a nossa modalidade, nunca, pelo amor que tenho pela mesma, fui capaz de dizer não.
Mesmo saindo a minha família, como é natural em todos os Dirigentes, prejudicada. São eles os verdadeiros pilares dos Dirigentes, porque damos mais aos outros que aos nossos.
Estou e estarei sempre disponível para que tenhamos um Hóquei em Patins melhor e para que os Jovens de hoje, Adultos de amanhã possam sentir a mesma paixão que eu sinto por esta modalidade, que tanto deu e continuará a dar ao nosso País.
Em resposta mais directa tudo se resume a um grande Amor pela modalidade.
2- Como se deu este teu ingresso na A.P. Lisboa?
J.A.: Em 2008 após ter terminado a minha colaboração como Dirigente Eleito do CDPA, fui abordado pelo actual Presidente da APL, Sr. Luis Nascimento, na altura Vice-Presidente do Hóquei em Patins da Associação de Patinagem de Lisboa, desafiando-me a fazer parte de uma equipa de trabalho no Comité de Hóquei em Patins, onde figurava uma pessoa por quem tenho uma estima, consideração, respeito e amizade inigualável, o meu amigo Ilustre Manuel Pinto.
Só por isso jamais deixaria de colaborar com a APL e com o Comité, apenas porque na vida por vezes não podemos dizer não, a quem tanta fidelidade demonstrou, e tão elevado carácter teve quando da sua colaboração enquanto Gestor Administrativo da Equipa de Trabalho que Liderei no CDPA no desempenho das funções para o qual fui eleito no Verão de 2007.
É e será sempre um imenso prazer trabalhar e colaborar com pessoas com a nobreza de carácter e ideais, com o qual o meu Amigo Manuel se rege e pauta a sua vida.
Quero ainda aproveitar para agradecer o privilégio que o meu Presidente Luis Nascimento e o meu Vice-Presidente Manuel Pinto me concedem, em trabalhar com tão ilustres pessoas como a grande referência do Dirigismo Sr. Fernando Brandão, o grande “Doutor” Carlos Armando e a Enfª Joana, o meu “Mister” Luis Moreira e recentemente o Prof Ricardo Salgado.
Tem sido um prazer trabalhar com cada um deles nas diversas ocasiões e agradeço publicamente todos os ensinamentos que tenho adquirido com todos sem excepção.
Todos eles desde o Presidente, são enciclopédias vivas nas suas áreas e sinto-me um privilegiado em poder fazer parte deste grupo de trabalho.
Tenho ainda muito para crescer enquanto Dirigente mas estando inserido nestes grupos de trabalho, com toda a certeza no futuro servirei melhor a modalidade.
Por isso uma vez mais o meu público agradecimento.
3- Sendo que já desempenhaste cargos directivos em Clubes e Equipas de “Alta Competição” como Sporting CP e Clube Desportivo de Paço de Arcos, quais as principais diferenças que encontras entre Dirigismo de Clube e Associativo?
J.A.: Existem diferenças significativas, enquanto Dirigente de um Clube com as responsabilidades que me têm sido atribuídas temos sob a nossa responsabilidade diária, um conjunto de situações diversas que passam pela vida diária de muitos atletas, equipas de apoio aos escalões (seccionistas), gestão administrativa de tudo o que implica a competição, gestão de conflitos, manter a disciplina e os ideais do Clube que se representa, tudo isto a um ritmo diário frenético e stressante, com soluções e decisão imediatas exigidas.
Se o Clube tiver ainda uma vertente de competição com responsabilidades no panorama nacional como os que representei até hoje, então aí só com grandes pessoas à sua volta como as que eu tive, e que jamais esqueço, podem fazer com que se tenha sucesso e os objectivos propostos sejam alcançados, sempre com a certeza que nem todos serão, mas de consciência tranquila que tudo fizemos para elevar o nome do Clube que representamos.
O Dirigente Associativo com as minhas responsabilidades, enquanto membro do Comité de Hóquei em Patins, tem mais um papel administrativo e de planeamento em grande parte da época desportiva.
Em resumo mais um papel de gabinete e menos de terreno que para mim são os Pavilhões, à excepção dos inúmeros jogos que vamos assistindo para podermos acompanhar o desenrolar das provas que a APL organiza. Sente-se menos o “cheiro” de balneário e tudo o que daí advém, e são estas Provas em que enquanto Associação participamos, como o Inter-Regiões, ou o este ano Organizado por nós Inter-Zonas, inserido no projecto Detecção de Talentos, que nos vão matando a saudade desse stress e adrenalina diária.
4- Este é o 2º “Inter-Regiões” em que participas na qualidade de dirigente da A.P.L., quais as expectativas com que partes para a prova?
J.A.: Não posso enquanto Dirigente de tão digna Associação como a de Lisboa, que tem na sua história a conquista desta prova por mais que uma vez, e outros honrosos lugares como o do ano passado, deixar de ter um pensamento que não seja a vitória na competição.
Temos trabalhado de forma muito séria, à imagem do ano passado onde só fomos batidos na lotaria das grandes penalidades, por isso temos de pensar que este será o nosso ano e que chegou de novo a nossa vez de elevar o troféu.
Sabemos porém, que temos de trabalhar muito e bem, com respeito por todos, para trazer para Lisboa o Título, porque também é legitimo que todas as outras Associações presentes queiram vencer a Prova.
Tenho confiança no grupo e espero ter no final o mesmo orgulho neste grupo de trabalho que tive o ano passado com apenas uma diferença.
Que no autocarro de Lisboa, no regresso, além dos meus “MENINOS” venha também a Taça de Campeões do Inter-Regiões 2010.
5- Estando estes jovens inseridos num escalão etário nem sempre fácil (14/15 anos), qual o segredo para a evidente empatia que tens vindo a conseguir estabelecer com todos eles?
J.A.: Julgo que é algo natural. Nas minhas experiências enquanto Dirigente sempre tive grande empatia com todos os meus atletas, fossem eles Séniores ou Bambis, fossem eles grandes nomes do Hóquei Patins Nacional ou estivessem a dar os primeiros passos na Iniciação.
Posso até dizer que criei algumas relações de amizade e respeito com a maior parte deles.
O facto de ter feito Desporto de Competição ajuda-me enquanto Dirigente a entender melhor o que está na cabeça de cada um e a falar a mesma “língua” que os atletas.
Se eles perceberem que têm no Dirigente alguém que os entende, e que os pode ajudar em tudo o que necessitem e nunca lhes vai cobrar nada, à excepção da total entrega em campo para a concretização de um objectivo definido por todos, entendendo isto tudo será mais fácil.
Eu estou ali para eles, quando e sempre que eles precisarem e acho que todos os atletas com quem tenho trabalhado sabem isso.
6- Como caracterizas o grupo que este ano vai tentar recuperar um título que no ano passado só escapou na lotaria das grandes penalidades?
J.A.: São grupos diferentes mas ao mesmo tempo iguais.
Diferentes pela personalidade de cada elemento, mas iguais na vontade de conquista, na entrega ao trabalho, no respeito pelas normas com que nos regemos neste grupo de trabalho.
Tenho um Orgulho imenso em ter trabalhado com a Selecção do Inter-Regiões de 2009, onde tive atletas que conheço à muitos anos e que privei inclusive enquanto Dirigente de Clube. Foram verdadeiros Campeões durante todo o trajecto que nos levou à Final. Não os esqueço e tal como me vai sendo habitual vou acompanhando o seu percurso e tenho a certeza que vão ser jogadores de referência do Hóquei de Futuro.
Este ano temos um grupo igualmente ambicioso, com muita qualidade e voluntarioso em tudo o que lhes é exigido quer pelos técnicos quer pela parte Directiva.
Temos já uma ligação forte mas aqueles 4 dias que vamos passar na Mealhada vão estreitar ainda mais a união de todos.
Pode ser questionável por outros, e respeito, mas para mim estão neste grupo os melhores de Lisboa, atletas de grande valia e acredito que este é o ano de grandes alegrias para estes meus ”Putos”.
7- As tuas atribuições enquanto dirigente do comité de hóquei em patins da A.P.L. esgotam-se neste acompanhamento da Selecção Distrital Masculina, ou existem mais actividades nas quais estás inserido?
J.A.: Enquanto membro do Comité tenho também a responsabilidade de coadjuvar administrativamente o Vice-Presidente do Hóquei em Patins da APL na organização das diversas provas em que a APL está inserida nos diversos escalões.
Existe todo um trabalho administrativo durante a época que é necessário fazer, que é da responsabilidade dos membros do Comité.
Reunimos todas as semanas para avaliar e discutir o que vai acontecendo nas Provas com Organização da AP Lisboa, e quando necessário decidir, algumas matérias para que em Reunião de Direcção sejam debatidas e aprovadas se esse for o caso.
A Associação é um representante dos Clubes e nós felizmente temos muitos com Hóquei em Patins, como tal, existe sempre muito e mais trabalho a fazer.
8- Sendo uma das pessoas que transitou da direcção anterior, quais as alterações mais significativas que existiram desde a tomada de posse desta nova estrutura directiva?
J.A.: Sou uma das pessoas que transitou do Comité de Hóquei em Patins da Direcção anterior, apenas para rectificar.
Os membros do Comités não pertencem à Direcção da AP Lisboa.
Trabalhamos para uma causa que é o engrandecimento desta nossa paixão que é o Hóquei em Patins, não devemos trabalhar para pessoas no meu entender.
Tenho uma máxima, que todos fazem o melhor, embora o melhor de cada um, possa não ser o melhor dos outros.
Como tal tenho a certeza que a anterior Direcção da APL liderada pelo Sr. Vitor Martins, que muito deu ao movimento Associativo, deu o seu melhor e sempre com o pensamento no futuro e na sustentabilidade das modalidades que representa a APL.
As Direcções são diferentes, se os seus lideres forem diferentes, porque como se diz “cada cabeça sua sentença”.
Existem novas ideias, novos projectos, novas linhas a seguir, mas o propósito é só um.
Servir o movimento Associativo e os seus Filiados.
Como diz um Sr. que conheço e passo a citar “Nós vestimos todas as Camisolas dos nossos filiados”.
Está o Comité de Hóquei em Patins da Direcção liderada pelo Sr. Luis Nascimento empenhado em enaltecer, projectar e melhorar o Hóquei em Patins da APL, sempre de acordo com a vontade dos seus Filiados, tal como o anterior estava e tal como os do futuro estarão.
9- Obrigado João pela tua simpatia e disponibilidade e para finalizar esta nossa conversa, gostaria de te lançar um desafio, pedindo-te para em breves palavras, caracterizares, um a um cada jovem desta selecção?
J.A.: Lanço também o desafio de responder com o que de imediato me vem à cabeça, porque é mais genuíno e sincero e não seria justo para os meus “Putos” que estivesse com grandes palavras para os caracterizar.
· Valério: Humildade e Qualidade
· André Lopes: Trabalho vs Acreditar
· Nani: Boa Surpresa, Grande Alentejano
· Tocha: O meu grande “puto” mais pequenino
· André Gaspar: Grande Nenuco, Responsabilidade, Braço Direito
· Diogo Pereira: Serenidade, Um Senhor
· Bernardo: Adoro este Puto, é o meu Xunginha
· Rodrigo: Futuro Risonho
· Miguel: Xarope Absoluto, Tudo para ser Enorme na modalidade
· Diogo Fernandes: Gigante das Balizas, Desde sempre um Predestinado
Não queria terminar sem deixar uma palavra de agradecimento a todos os Pais dos nossos Campeões, sim, porque os nosso “Meninos” para mim são já Campeões, por toda a disponibilidade demonstrada até aqui e o desejo de podermos retribuir com boas prestações na Mealhada e que o nosso Objectivo seja também o vosso Objectivo, porque todos juntos seremos mais que cada um por si.
Também uma palavra de louvor a vocês Lina e Gaspar por terem criado este blog que vai relatando o que vai acontecendo no seio deste Grupo de Trabalho e que vai eternizar estes momentos.
Viva Lisboa
Força APL
1- Boa tarde João Alves, qual a razão para esta dedicação permanente ao hóquei em patins?
J.A.: Por ser “filho” da Vila de Paço de Arcos, nascido e criado, não podia por tudo o que representa para a localidade, deixar de ter no Hóquei em Patins um dos meus desportos de eleição.
Tive uma breve passagem enquanto praticante no Clube da Terra onde sempre vivi, o CDPA, e a paixão não mais desapareceu.
Sempre que fui chamado a dar o meu humilde contributo, para ajudar a nossa modalidade, nunca, pelo amor que tenho pela mesma, fui capaz de dizer não.
Mesmo saindo a minha família, como é natural em todos os Dirigentes, prejudicada. São eles os verdadeiros pilares dos Dirigentes, porque damos mais aos outros que aos nossos.
Estou e estarei sempre disponível para que tenhamos um Hóquei em Patins melhor e para que os Jovens de hoje, Adultos de amanhã possam sentir a mesma paixão que eu sinto por esta modalidade, que tanto deu e continuará a dar ao nosso País.
Em resposta mais directa tudo se resume a um grande Amor pela modalidade.
2- Como se deu este teu ingresso na A.P. Lisboa?
J.A.: Em 2008 após ter terminado a minha colaboração como Dirigente Eleito do CDPA, fui abordado pelo actual Presidente da APL, Sr. Luis Nascimento, na altura Vice-Presidente do Hóquei em Patins da Associação de Patinagem de Lisboa, desafiando-me a fazer parte de uma equipa de trabalho no Comité de Hóquei em Patins, onde figurava uma pessoa por quem tenho uma estima, consideração, respeito e amizade inigualável, o meu amigo Ilustre Manuel Pinto.
Só por isso jamais deixaria de colaborar com a APL e com o Comité, apenas porque na vida por vezes não podemos dizer não, a quem tanta fidelidade demonstrou, e tão elevado carácter teve quando da sua colaboração enquanto Gestor Administrativo da Equipa de Trabalho que Liderei no CDPA no desempenho das funções para o qual fui eleito no Verão de 2007.
É e será sempre um imenso prazer trabalhar e colaborar com pessoas com a nobreza de carácter e ideais, com o qual o meu Amigo Manuel se rege e pauta a sua vida.
Quero ainda aproveitar para agradecer o privilégio que o meu Presidente Luis Nascimento e o meu Vice-Presidente Manuel Pinto me concedem, em trabalhar com tão ilustres pessoas como a grande referência do Dirigismo Sr. Fernando Brandão, o grande “Doutor” Carlos Armando e a Enfª Joana, o meu “Mister” Luis Moreira e recentemente o Prof Ricardo Salgado.
Tem sido um prazer trabalhar com cada um deles nas diversas ocasiões e agradeço publicamente todos os ensinamentos que tenho adquirido com todos sem excepção.
Todos eles desde o Presidente, são enciclopédias vivas nas suas áreas e sinto-me um privilegiado em poder fazer parte deste grupo de trabalho.
Tenho ainda muito para crescer enquanto Dirigente mas estando inserido nestes grupos de trabalho, com toda a certeza no futuro servirei melhor a modalidade.
Por isso uma vez mais o meu público agradecimento.
3- Sendo que já desempenhaste cargos directivos em Clubes e Equipas de “Alta Competição” como Sporting CP e Clube Desportivo de Paço de Arcos, quais as principais diferenças que encontras entre Dirigismo de Clube e Associativo?
J.A.: Existem diferenças significativas, enquanto Dirigente de um Clube com as responsabilidades que me têm sido atribuídas temos sob a nossa responsabilidade diária, um conjunto de situações diversas que passam pela vida diária de muitos atletas, equipas de apoio aos escalões (seccionistas), gestão administrativa de tudo o que implica a competição, gestão de conflitos, manter a disciplina e os ideais do Clube que se representa, tudo isto a um ritmo diário frenético e stressante, com soluções e decisão imediatas exigidas.
Se o Clube tiver ainda uma vertente de competição com responsabilidades no panorama nacional como os que representei até hoje, então aí só com grandes pessoas à sua volta como as que eu tive, e que jamais esqueço, podem fazer com que se tenha sucesso e os objectivos propostos sejam alcançados, sempre com a certeza que nem todos serão, mas de consciência tranquila que tudo fizemos para elevar o nome do Clube que representamos.
O Dirigente Associativo com as minhas responsabilidades, enquanto membro do Comité de Hóquei em Patins, tem mais um papel administrativo e de planeamento em grande parte da época desportiva.
Em resumo mais um papel de gabinete e menos de terreno que para mim são os Pavilhões, à excepção dos inúmeros jogos que vamos assistindo para podermos acompanhar o desenrolar das provas que a APL organiza. Sente-se menos o “cheiro” de balneário e tudo o que daí advém, e são estas Provas em que enquanto Associação participamos, como o Inter-Regiões, ou o este ano Organizado por nós Inter-Zonas, inserido no projecto Detecção de Talentos, que nos vão matando a saudade desse stress e adrenalina diária.
4- Este é o 2º “Inter-Regiões” em que participas na qualidade de dirigente da A.P.L., quais as expectativas com que partes para a prova?
J.A.: Não posso enquanto Dirigente de tão digna Associação como a de Lisboa, que tem na sua história a conquista desta prova por mais que uma vez, e outros honrosos lugares como o do ano passado, deixar de ter um pensamento que não seja a vitória na competição.
Temos trabalhado de forma muito séria, à imagem do ano passado onde só fomos batidos na lotaria das grandes penalidades, por isso temos de pensar que este será o nosso ano e que chegou de novo a nossa vez de elevar o troféu.
Sabemos porém, que temos de trabalhar muito e bem, com respeito por todos, para trazer para Lisboa o Título, porque também é legitimo que todas as outras Associações presentes queiram vencer a Prova.
Tenho confiança no grupo e espero ter no final o mesmo orgulho neste grupo de trabalho que tive o ano passado com apenas uma diferença.
Que no autocarro de Lisboa, no regresso, além dos meus “MENINOS” venha também a Taça de Campeões do Inter-Regiões 2010.
5- Estando estes jovens inseridos num escalão etário nem sempre fácil (14/15 anos), qual o segredo para a evidente empatia que tens vindo a conseguir estabelecer com todos eles?
J.A.: Julgo que é algo natural. Nas minhas experiências enquanto Dirigente sempre tive grande empatia com todos os meus atletas, fossem eles Séniores ou Bambis, fossem eles grandes nomes do Hóquei Patins Nacional ou estivessem a dar os primeiros passos na Iniciação.
Posso até dizer que criei algumas relações de amizade e respeito com a maior parte deles.
O facto de ter feito Desporto de Competição ajuda-me enquanto Dirigente a entender melhor o que está na cabeça de cada um e a falar a mesma “língua” que os atletas.
Se eles perceberem que têm no Dirigente alguém que os entende, e que os pode ajudar em tudo o que necessitem e nunca lhes vai cobrar nada, à excepção da total entrega em campo para a concretização de um objectivo definido por todos, entendendo isto tudo será mais fácil.
Eu estou ali para eles, quando e sempre que eles precisarem e acho que todos os atletas com quem tenho trabalhado sabem isso.
6- Como caracterizas o grupo que este ano vai tentar recuperar um título que no ano passado só escapou na lotaria das grandes penalidades?
J.A.: São grupos diferentes mas ao mesmo tempo iguais.
Diferentes pela personalidade de cada elemento, mas iguais na vontade de conquista, na entrega ao trabalho, no respeito pelas normas com que nos regemos neste grupo de trabalho.
Tenho um Orgulho imenso em ter trabalhado com a Selecção do Inter-Regiões de 2009, onde tive atletas que conheço à muitos anos e que privei inclusive enquanto Dirigente de Clube. Foram verdadeiros Campeões durante todo o trajecto que nos levou à Final. Não os esqueço e tal como me vai sendo habitual vou acompanhando o seu percurso e tenho a certeza que vão ser jogadores de referência do Hóquei de Futuro.
Este ano temos um grupo igualmente ambicioso, com muita qualidade e voluntarioso em tudo o que lhes é exigido quer pelos técnicos quer pela parte Directiva.
Temos já uma ligação forte mas aqueles 4 dias que vamos passar na Mealhada vão estreitar ainda mais a união de todos.
Pode ser questionável por outros, e respeito, mas para mim estão neste grupo os melhores de Lisboa, atletas de grande valia e acredito que este é o ano de grandes alegrias para estes meus ”Putos”.
7- As tuas atribuições enquanto dirigente do comité de hóquei em patins da A.P.L. esgotam-se neste acompanhamento da Selecção Distrital Masculina, ou existem mais actividades nas quais estás inserido?
J.A.: Enquanto membro do Comité tenho também a responsabilidade de coadjuvar administrativamente o Vice-Presidente do Hóquei em Patins da APL na organização das diversas provas em que a APL está inserida nos diversos escalões.
Existe todo um trabalho administrativo durante a época que é necessário fazer, que é da responsabilidade dos membros do Comité.
Reunimos todas as semanas para avaliar e discutir o que vai acontecendo nas Provas com Organização da AP Lisboa, e quando necessário decidir, algumas matérias para que em Reunião de Direcção sejam debatidas e aprovadas se esse for o caso.
A Associação é um representante dos Clubes e nós felizmente temos muitos com Hóquei em Patins, como tal, existe sempre muito e mais trabalho a fazer.
8- Sendo uma das pessoas que transitou da direcção anterior, quais as alterações mais significativas que existiram desde a tomada de posse desta nova estrutura directiva?
J.A.: Sou uma das pessoas que transitou do Comité de Hóquei em Patins da Direcção anterior, apenas para rectificar.
Os membros do Comités não pertencem à Direcção da AP Lisboa.
Trabalhamos para uma causa que é o engrandecimento desta nossa paixão que é o Hóquei em Patins, não devemos trabalhar para pessoas no meu entender.
Tenho uma máxima, que todos fazem o melhor, embora o melhor de cada um, possa não ser o melhor dos outros.
Como tal tenho a certeza que a anterior Direcção da APL liderada pelo Sr. Vitor Martins, que muito deu ao movimento Associativo, deu o seu melhor e sempre com o pensamento no futuro e na sustentabilidade das modalidades que representa a APL.
As Direcções são diferentes, se os seus lideres forem diferentes, porque como se diz “cada cabeça sua sentença”.
Existem novas ideias, novos projectos, novas linhas a seguir, mas o propósito é só um.
Servir o movimento Associativo e os seus Filiados.
Como diz um Sr. que conheço e passo a citar “Nós vestimos todas as Camisolas dos nossos filiados”.
Está o Comité de Hóquei em Patins da Direcção liderada pelo Sr. Luis Nascimento empenhado em enaltecer, projectar e melhorar o Hóquei em Patins da APL, sempre de acordo com a vontade dos seus Filiados, tal como o anterior estava e tal como os do futuro estarão.
9- Obrigado João pela tua simpatia e disponibilidade e para finalizar esta nossa conversa, gostaria de te lançar um desafio, pedindo-te para em breves palavras, caracterizares, um a um cada jovem desta selecção?
J.A.: Lanço também o desafio de responder com o que de imediato me vem à cabeça, porque é mais genuíno e sincero e não seria justo para os meus “Putos” que estivesse com grandes palavras para os caracterizar.
· Valério: Humildade e Qualidade
· André Lopes: Trabalho vs Acreditar
· Nani: Boa Surpresa, Grande Alentejano
· Tocha: O meu grande “puto” mais pequenino
· André Gaspar: Grande Nenuco, Responsabilidade, Braço Direito
· Diogo Pereira: Serenidade, Um Senhor
· Bernardo: Adoro este Puto, é o meu Xunginha
· Rodrigo: Futuro Risonho
· Miguel: Xarope Absoluto, Tudo para ser Enorme na modalidade
· Diogo Fernandes: Gigante das Balizas, Desde sempre um Predestinado
Não queria terminar sem deixar uma palavra de agradecimento a todos os Pais dos nossos Campeões, sim, porque os nosso “Meninos” para mim são já Campeões, por toda a disponibilidade demonstrada até aqui e o desejo de podermos retribuir com boas prestações na Mealhada e que o nosso Objectivo seja também o vosso Objectivo, porque todos juntos seremos mais que cada um por si.
Também uma palavra de louvor a vocês Lina e Gaspar por terem criado este blog que vai relatando o que vai acontecendo no seio deste Grupo de Trabalho e que vai eternizar estes momentos.
Viva Lisboa
Força APL
TREINO SELECÇÃO DISTRITAL MASCULINA - SELECÇÃO DISTRITAL SUB 14 FEM
No próximo Domingo dia 21 de Março, as selecções distritais masculina e de Sub-14 feminina vão estar de novo envolvidas em sessões de trabalho promovidas uma vez mais pela Direcção Técnica Regional.
Desta feita os rapazes irão trabalhar pelas 19h:30m no pavilhão de Vialonga, enquanto as raparigas entram em acção ½ hora antes, pelas 19 horas, no pavilhão de Vale de Lobos.
segunda-feira, 15 de março de 2010
TREINO EM PAÇO ARCOS
Realizou-se ontem no pavilhão do C.D. Paço de Arcos mais um treino da Selecção Distrital Masculina, que entra assim na sua recta final de preparação para o Inter-Regiões.
Este treino teve algumas novidades, como o regresso do jovem Frederico Duarte que permitiu ao técnico maior diversidade nas acções de treino pretendidas assim como dar maior ritmo a um atleta que, conforme já havíamos referido, se encontra de reserva a alguma eventualidade.
Para além desta a outra novidade, foi a inclusão na equipa técnica do Prof. Ricardo Salgado como preparador físico, que vem desta forma dar um precioso contributo a esta equipa, sendo sem dúvida alguma um excelente reforço.
O treino que se iniciou com uma sessão fotográfica (para a obtenção da foto oficial da Selecção e restante comitiva), foi bastante exigente a nível físico e táctico, com o já referido Ricardo Salgado a comandar as operações na primeira ½ hora e Luís Moreira a assumir a “batuta” para a hora e meia restante, onde os exercícios foram muitos e variados sempre com um ritmo muito intenso.
Este treino teve algumas novidades, como o regresso do jovem Frederico Duarte que permitiu ao técnico maior diversidade nas acções de treino pretendidas assim como dar maior ritmo a um atleta que, conforme já havíamos referido, se encontra de reserva a alguma eventualidade.
Para além desta a outra novidade, foi a inclusão na equipa técnica do Prof. Ricardo Salgado como preparador físico, que vem desta forma dar um precioso contributo a esta equipa, sendo sem dúvida alguma um excelente reforço.
O treino que se iniciou com uma sessão fotográfica (para a obtenção da foto oficial da Selecção e restante comitiva), foi bastante exigente a nível físico e táctico, com o já referido Ricardo Salgado a comandar as operações na primeira ½ hora e Luís Moreira a assumir a “batuta” para a hora e meia restante, onde os exercícios foram muitos e variados sempre com um ritmo muito intenso.
sábado, 13 de março de 2010
Treino de Preparação da Selecção Sub 18 Feminina
A realizar no Pavilhão da AA Amadora, dia 14 Março às 12h00min
a) Devem estar 30 minutos antes do início do treino e ser portadoras do material para o treino, incluindo ténis
AA AMADORA
Nº 48064 – Raquel Abreu
AC TOJAL
Nº 53069 – Ana Branco
Nº 53002 – Ana Oliveira
Nº 54863 – Filipa Antunes
Nº 53012 – Nádia Luísa
Nº 53003 – Carina Carvalho
ES STUART CARVALHAIS
Nº 59734 – Rafaela Vieira
FC ALVERCA
Nº 54812 – Ana Silva
Nº 59436 – Joana Cruz
GDR LOBINHOS
Nº 52480 – Ana Coelho
Nº 48893 – Inês Vieira
Nº 51096 – Joana Aguiar
UDC NAFARROS
N.º 56678 – Inês Diogo
N.º 53240 – Inês Tavares
a) Devem estar 30 minutos antes do início do treino e ser portadoras do material para o treino, incluindo ténis
AA AMADORA
Nº 48064 – Raquel Abreu
AC TOJAL
Nº 53069 – Ana Branco
Nº 53002 – Ana Oliveira
Nº 54863 – Filipa Antunes
Nº 53012 – Nádia Luísa
Nº 53003 – Carina Carvalho
ES STUART CARVALHAIS
Nº 59734 – Rafaela Vieira
FC ALVERCA
Nº 54812 – Ana Silva
Nº 59436 – Joana Cruz
GDR LOBINHOS
Nº 52480 – Ana Coelho
Nº 48893 – Inês Vieira
Nº 51096 – Joana Aguiar
UDC NAFARROS
N.º 56678 – Inês Diogo
N.º 53240 – Inês Tavares
Treino de Preparação da Selecção Distrital Masculina
Treino de Preparação da Selecção Distrital Masculina
A realizar no Pavilhão do CD Paço de Arcos, dia 14 Março às 19h00min
a) Devem estar 30 minutos antes do início do treino e ser portadores do material para o treino, incluindo ténis
ES STUART CARVALHAIS
Nº 49787 – João Campelo
S ALENQUER E BENFICA
Nº 49353 – João Valério
SL BENFICA
N.º 47345 – André Gaspar
N.º 46370 – André Lopes
N.º 47476 – Bernardo Fonseca
N.º 47603 – Diogo Pereira
N º 49784 – Miguel Correia
SPORTING CP
Nº 46682 – Diogo Fernandes
Nº 50435 – Diogo Tocha
Nº 49121 – Hernâni Bastos
GDS CASCAIS
Nº 49094 – Frederico Duarte
A realizar no Pavilhão do CD Paço de Arcos, dia 14 Março às 19h00min
a) Devem estar 30 minutos antes do início do treino e ser portadores do material para o treino, incluindo ténis
ES STUART CARVALHAIS
Nº 49787 – João Campelo
S ALENQUER E BENFICA
Nº 49353 – João Valério
SL BENFICA
N.º 47345 – André Gaspar
N.º 46370 – André Lopes
N.º 47476 – Bernardo Fonseca
N.º 47603 – Diogo Pereira
N º 49784 – Miguel Correia
SPORTING CP
Nº 46682 – Diogo Fernandes
Nº 50435 – Diogo Tocha
Nº 49121 – Hernâni Bastos
GDS CASCAIS
Nº 49094 – Frederico Duarte
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